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PG 200 | O fantasma de Ponta Grossa

Os duzentos anos de Ponta Grossa também são marcados por diversas lendas, desde a origem da Vila Velha, a lenda da fundação da cidade, que teria sido definida por duas pombas, dentre outros contos contados pela população. Mas talvez a lenda mais conhecida seja de uma assombração em um dos pontos turísticos da cidade: a Mansão Vila Hilda.

Na reportagem especial dos 200 anos de Ponta Grossa – produzida pelo portal Boca no Trombone – de hoje, vamos contar um pouco mais dessa “assombrosa” história.

A Mansão Vila Hilda

Localizada na área central da cidade, o casarão foi construído em 1926 pela Família Thielen, que era proprietária de uma indústria cervejeira de Ponta Grossa. O nome da mansão vem em homenagem a matriarca da família, Hilda Thielen, que era casada com Alberto.

No local, a família realizava várias festas para a alta sociedade pontagrossense, sendo um casarão bastante frequentado na cidade. O casarão possui dois pavimentos que abrigavam a família e os serviçais da casa. O interior da mansão possui pinturas que retratam paisagens e motivos europeus, além de algumas paisagens locais, de autoria do alemão Paulo Wagner.

Depois do falecimento do casal, a mansão foi tombada como patrimônio da cidade e transformada na Biblioteca Municipal, onde funcionou até por volta dos anos 80 e depois ficou fechada. Porém, em 1999, uma foto teria revelado um “lado obscuro” do local.

Escolhida para ser a capa da lista telefônica de Ponta Grossa, a recém-reformada Mansão, que estava abrigando a sede da Fundação Municipal de Cultura, chamou a atençao de alguns olhos apurados, que relataram que viram a aparição de uma criança a espreita na porta da mansão

O mistério foi ganhando fama por conta de que no horário da foto, a única pessoa que estava na casa era a faxineira, que não poderia ter sido quem olhou pela janela.

A repercussão

O caso logo tomou proporções por toda a cidade e se tornou uma lenda urbana de Ponta Grossa, chamando a atenção até mesmo de “caçadores de fantasmas”, como o casal João e Rosa, que gravaram um vídeo no local investigando a presença de espíritos. 

A fama foi tanta que até virou um livro: “O Fantasma da Vila Hilda”, obra infanto-juvenil de Simone Pedersen, lançado em 2019, disponível pelo programa Pegaí Leitura Grátis. 

Diante desta fama, a clássica Mansão ficou ainda mais histórica, fazendo parte dos 200 anos de Ponta Grossa e de todo o imaginário princesino. E aí leitor, acredita nessa história?

Com informações da Secretaria Municipal de Cultura

Leia também: PG 200 | Os monumentos excêntricos de Ponta Grossa que ganharam destaque

Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

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