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Na manhã desta sexta-feira (25), o secretário de Fazenda de Ponta Grossa, Cláudio Grokoviski, concedeu entrevista destacando a importância da conquista da Nota A em capacidade de pagamento (Capag), concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional. Este é o quinto ano consecutivo em que o município alcança o mais alto conceito, o que, segundo Grokoviski, é resultado de uma gestão eficiente, planejamento financeiro e responsabilidade com os recursos públicos.
“Talvez a gente consiga contar para a população a importância dessa nota A, que foi graças a ela que o município conseguiu, por exemplo, recursos financeiros para fazer pavimentação em vários bairros da cidade”, afirmou o secretário. Entre as principais obras viabilizadas com os financiamentos obtidos devido à boa avaliação, ele destacou a construção da nova UPA de Uvaranas, que está pronta e próxima da inauguração.
A Nota A representa, para os municípios, a mesma lógica de um bom score de crédito para pessoas físicas. “É como se eu fosse num banco fazer um financiamento e meu juro fosse menor porque sou bom pagador”, explicou Grokoviski. Com a boa avaliação, Ponta Grossa pode acessar operações de crédito com juros mais baixos e condições mais vantajosas, o que amplia a capacidade de investimento sem comprometer as finanças públicas.
A conquista da nota, segundo o secretário, foi fruto de um trabalho iniciado ainda no começo da gestão da prefeita Elizabeth Schmidt. “A primeira tarefa que a prefeita me deu em 2021 foi clara: não se gasta mais do que se arrecada. Isso foi essencial para manter o equilíbrio”, relembrou.
Entre os desafios enfrentados para manter o bom desempenho fiscal, Grokoviski destacou a necessidade de decisões firmes, como o enxugamento da máquina pública e o reforço na arrecadação sem aumento de impostos. “A gente conseguiu aumentar a receita do município sem mexer na alíquota ou na base de cálculo, apenas fazendo valer aquilo que já é direito do município.”
Apesar do bom desempenho, o secretário alertou para um cenário de cautela em 2025, ano que, segundo ele, deve ser marcado por incertezas econômicas no Brasil e no mundo. “É um ano que merece cautela. Os sinais que o mercado está dando não são muito bons, então estamos avançando com o pé no freio”, afirmou, citando o planejamento como pilar da gestão atual.
Atualmente, o orçamento de Ponta Grossa está na casa de R$ 1,9 bilhão, mas, segundo o secretário, para atender com mais plenitude as demandas da população, o ideal seria um orçamento entre R$ 2,3 e R$ 2,5 bilhões. Ele reafirmou que o município segue firme na busca por justiça fiscal e melhor aplicação dos recursos.
Assista à entrevista
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