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PG e região registram o maior número do ano de incêndios em vegetação no mês de agosto

Agosto foi o mês que registrou o maior número de queimadas em 2024, seja em Ponta Grossa ou na região onde atua o 2° Grupamento de Bombeiros. Os dados são do dia 1° até a quinta-feira (22). Em relação ao mês do ano passado também houve um aumento gradativo.

Em Ponta Grossa, até a quinta-feira (22), conforme atualização dos dados, 115 incêndios foram atendidos pelos bombeiros. Em comparação ao ano passado eram 27. Outro mês desse ano que registrou o segundo maior número foi junho com 92 atendimentos. A reportagem do Portal BnT conversou com o tenente-coronel Rafael Lorenzetto, do Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa.

Ele disse que “estamos com muitas ocorrências nesses últimos dias. Mais de 200 chamados por dia que temos que efetuar uma triagem, para atender o que realmente está próximo de residências, empresas ou colocando em risco vidas”, aponta Lorenzetto.

Região dos Campos Gerais

Entre os 18 municípios que fazem parte do 2° Grupamento de Bombeiros, o mês de agosto também registrou o maior número do ano. Até quinta-feira (22), eram 305 incêndios que foram atendidos pela equipe de diversos municípios. Já no ano passado eram 72. Em Castro, por exemplo, somente neste mês, foram 28 focos combatidos em diversos bairros da cidade.

Para a reportagem, o tenente do 2°GB de Castro, Paulo Ribeiro, explica o porque ocorreram muitas queimadas neste mês. “Com a vegetação seca devido as fortes geadas ocorridas e o baixo índice de chuvas, o município de Castro e região teve um aumento significativo nos incêndios em vegetação. As pessoas desconhecem e as vezes ignoram o perigo que os incêndios oferecem, além da poluição, trazendo e agravando problemas respiratórios. O risco de acidentes de trânsito aumenta, uma vez que a fumaça dificulta a visibilidade nas vias”.

Ribeiro comenta que as causas são as mais diversas “desde uma bituca de cigarro lançada de forma negligente, a um foco de incêndio proposital, podem ser causadas também por fogueiras acesas durante acampamentos ou pescarias, brincadeiras de crianças que podem se transformar em coisa séria e virar em um incêndio. Pode ser por vandalismo, com a intenção de prejudicar alguém ou só a vontade de destruir mesmo, ocasionada muitas vezes pela desocupação acompanhada de falta de educação e má formação do caráter”. O tenente também conta que situações de queima para rebrota de pastagens e limpeza de terrenos, que muitas vezes acabam saindo do controle, também são comuns para provocar o incêndio.

Leia também: Chuva e frio marcam o fim de semana em Ponta Grossa e região

Matheus de Lara

Jornalista formado pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa. Graduado em dezembro de 2019, já trabalhou por dois anos em jornal impresso em conjunto com um portal de notícias. Atualmente exerce o cargo de jornalista no Portal Boca no Trombone, desde 13 de março de 2023.

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