Policarpo comia de tudo. Era um bicho desengonçado e lento. Já estava na casa havia uns cinco anos. As crianças estranharam, disseram que era esquisito. Por que não um cachorro ou um gato? Logo uma tartaruga pré-histórica. Passado algum tempo, perceberam a semelhança entre o Policarpo e o dono da casa, este último pesado, lento, cara apática e somente preocupado em comer, pastel, pizza, frango assado, feijoada. O Policarpo sempre rondava o comilão durante seus variados lanches a qualquer hora do dia ou da noite e passou a ganhar e a comer de tudo que o moço comia.
Numa madrugada, o homem teve um mal súbito e morreu. A casa passou alguns dias no tumulto do velório, enterro e visitas de condolências. Só se deram conta pelo mau cheiro, um odor de coisa podre vinha do canto da sala de televisão. Policarpo já estava em decomposição.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
Leia também: Vereador de Carambeí se envolve em batida na BR-376 em PG
Técnicos trabalham para equilibrar o sistema e a normalização do fornecimento de água está prevista…
No veículo atingido estava um casal e o filho de 1 ano e nove meses,…
A vítima foi encaminhada à UPA de Castro para atendimento médico. A ocorrência foi atendida…
Dados foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo sistema de registro de candidaturas. Eles…
Relatos indicam que ambos os ocupantes haviam ingerido bebida alcoólica, sendo perceptível odor etílico no…
Polícia Militar abordou o trio elétrico, que fazia campanha pelas ruas centrais de Ponta Grossa…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade