Polícia apreende adolescente suspeito de cometer quatro homicídios em Ponta Grossa

A Polícia Civil de Ponta Grossa apreendeu um adolescente suspeito de ser o executor de quatro homicídios no município. As vítimas são Elivelton William de Oliveira, Rafael dos Santos, David Gonçalves de Oliveira e Alexandre de Quadros Palhano. Os crimes ocorreram entre janeiro e abril desse ano.

No dia 29 de janeiro, a vítima Elivelton William de Oliveira, de 23 anos, foi morto a tiros na Vila Real, região da Chapada. No dia 31 de março, a vítima Rafael dos Santos, de 31 anos, proprietário do Trailer Rotatória foi morto a tiros enquanto trabalhava em seu comércio.

Já os outros dois crimes ocorreram em abril. No dia 16 de abril, a vítima David Gonçalves de Oliveira, de 25 anos, foi encontrado morto com 15 disparos de arma de fogo em seu corpo. O crime foi praticado na região da Chapada. E no dia 17 de abril, a vítima Alexandre de Quadros Palhano, de 19 anos, foi morto com mais de 30 disparos de arma de fogo na região do Bonsucesso.

A polícia disse que o adolescente foi apreendido na última semana por equipes da Delegacia do Adolescente. Ele já vinha sendo investigado pela série de homicídios praticados em Ponta Grossa. “Tão logo realizada a apreensão, ciente de que equipes do Setor de Homicídios buscavam pelo adolescente, o Delegado Fernando Vieira, que presidiu a ocorrência encaminhou o menor para a especializada de homicídios”.

Já na sede da 13ª Subdivisão Policial, o adolescente, ao ser ouvido pelo Delegado Luís Gustavo Timossi, do setor de homicídios, ao tomar ciência das investigações, com extrema frieza, o adolescente acabou por confessar os crimes, afirmando que as vítimas Elivelton, Rafael e David teriam sido assassinadas no contexto de disputas relacionadas ao tráfico de drogas.

Já Alexandre de Quadros Palhano teria sido morto pois após ter furtado uma motocicleta junto do adolescente, ter se apropriado do bem e supostamente passado a tratá-lo com desprezo.

Diante da gravidade da situação, foi representada pela apreensão do adolescente, o que foi deferido pelo Poder Judiciário, com o encaminhamento do infante ao CENSE.

As investigações prosseguem para verificar se há envolvimento de outras pessoas nos crimes.

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