Nesta quarta-feira (10), a Polícia Civil de Ponta Grossa divulgou detalhes sobre a interdição de um asilo clandestino, na região de Uvaranas, na terça-feira (9).
Conforme divulgação da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada ao local do fato para dar atendimento, inicialmente, a uma situação de ameaça.
“Chegando ao local, a PM deparou-se com um imóvel composto por duas residências, uma na frente e outra nos fundos. A equipe foi recebida por um idoso de 62 anos, sublocatário da residência dos fundos, o qual afirmou ter sido ameaçado por uma mulher de 41 anos, filha de locatária, que com ela reside na casa da frente. Enquanto ouviam o relato do idoso de 62 anos), a locatária, uma idosa de 74 anos, apareceu e informou também já ter sido ameaçada pela filha”. O acionamento da Polícia Militar foi feito pelo idoso e não pela locatária.
A Polícia Civil ainda detalha “ocorre que, nessa ocasião, os policiais militares notaram que, no interior da residência da frente, moravam três idosos, uma senhora de 97, mãe da locatária e os senhores de 74 anos e 93 anos. A locatária afirmou que recebia a quantia de R$ 5.000,00 mensais para cuidar dos ssenhores de74 anos e 93 anos. Dada a estranheza da situação e a suposta manutenção de asilo clandestino, os policiais militares acionaram os órgãos competentes entre Assistência Social, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, SAMU e Vigilância Sanitária”.
Os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento não constataram sinais de agressão ou maus-tratos nos idosos.
O idoso de 62 anos afirmou aos policiais militares que, diferentemente dos outros dois idosos, ele não era assistido pelas mulheres. Relatou ser tão somente sublocatário da residência dos fundos. “Foi o único envolvido que precisou de atendimento médico, não por eventual maus-tratos, mas sim por apresentar, segundo o Boletim de Ocorrência, “celulites inflamadas””.
O local foi interditado. Os idosos não foram encaminhados para a delegacia, sendo entregues às respectivas famílias. A única pessoa conduzida à delegacia pela Polícia Militar foi a locatária de 74 anos, que foi ouvida pela autoridade policial.
Embora os profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento não tenham constatado sinais de agressão nos idosos, será instaurado procedimento investigativo para melhor apurar as circunstâncias do fato.
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