Com a possibilidade de uma eleição suplementar no próximo ano ─ diante da eventual cassação de mandato do senador Sérgio Moro ─, as articulações para a vacância do cargo começam a movimentar o cenário político-eleitoral paranaense. Em Curitiba, não faltam interessados, leia-se, o próprio governador Ratinho Junior que sonha em disputar a presidência da República em 2026.
Analistas políticos mais próximos ao Palácio do Planalto aventam para essa probabilidade, caso esse cenário desfavorável a Moro se confirme, seja pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) ou pela Corte em Brasília, que é dada como certa. Assim, as peças deste xadrez político estão apostas e devem se diluir as negociações para a disputa de 2024 pela prefeitura de Curitiba, que diz muito sobre o cenário da próxima eleição nacional.
Nos holofotes, o governador prefere manter-se calado, até porque um processo de cassação pode ser moroso e, por ora, trata-se apenas de uma conjectura, o que pode trazer um desgaste desnecessário neste momento e porque Ratinho foi beneficiado em sua eleição com apoio de boa parte dos candidatos a senadores, incluindo Moro.
Além disso, outro motivo, e, talvez o mais forte, seria porque Ratinho já estaria sendo pressionado de todos os lados por aliados ‘de olho’ na possível vaga. Até mesmo o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, teria mandado recado a ele sobre ‘esperar’ apoio ao nome de Paulo Martins para disputar a eleição suplementar de senador.
Até porque o PT, de Lula, faz questão de lançar uma candidatura numa possível derrocada de Moro, que está sendo articulada pela presidente na sigla no PR, deputada Gleisi Hoffman, e o líder do partido na Câmara Federal, Zeca Dirceu.
Como um território bolsonarista, o apoio de Bolsonaro no Paraná conta muito, porém, ao tempo em que Ratinho eliminaria um forte adversário para a disputa da prefeitura de Curitiba em 2024, onde deseja eleger o seu secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, que poderia ser o próximo governador do PR, colocaria também uma ‘pá de cal’ no sonho de disputar a presidência no próximo pleito. Apesar de inelegível, Bolsonaro quer lançar o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, junto com a esposa, Michele Bolsonaro, para o Palácio do Planalto em 26.
Por qual destes caminhos espinhosos Ratinho escolherá caminhar ainda não se sabe, mas o que serve tanto para um deputado federal mais votado, como Deltan Dallagnol, com 344 mil votos; para o mandato de um senador ou um ex-presidente da República, é que, embora, Ratinho tenha sido eleito com os seus apoios, um clichê da política nunca sai de moda: ‘Rei morto, Rei posto’!
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