O prefeito de Arapoti, Irani Barros, se manifestou sobre os mais de 50 trabalhadores que entraram em greve no município. Os funcionários que são motoristas de veículos pesados e operadores de máquinas, pedem aumento salarial de 30% no salário base da categoria, qual hoje é de R$ 2.182, e com descontos o valor cai chegando a quase um salário mínimo. O prefeito disse que não há como fazer o reajuste.
Para a reportagem do Portal Boca no Trombone, o prefeito explica que na sexta-feira (9) recebeu o documento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais deflagrando a greve. “Tomamos as providências, primeiramente de notificar o sindicato pedindo mais informações que no documento só dizia que entraria em greve. Pedimos um plano de trabalho, mais documentos para saber detalhes. Outra providência foi falar com os nossos secretários, para que eles falassem com seus motoristas e ver quem iriam trabalhar na segunda (12) ou não, como da saúde, quem estava com viagem marcada para escalar outro motorista ou terceirizava o transporte. Foi o que foi feito. Não ficou ninguém da saúde sem transporte hoje e já corrigimos. Da educação também foram avistados as crianças que depende do transporte escolar e foram avisados os pais que poderiam ter paralisação. Tentamos atender o máximo possível, mas ficou cerca de 280 alunos sem o transporte”.
Irani detalha que sobre a greve recebeu a comissão um mês e pouco atrás dizendo que oa salários deles estava defasado. “Fizemos um levantamento e constatou que não tem nada irregular. O salário de todos os gestores que passaram aqui deram reposição inflacionária, fizeram as devidas progressão na carreira e os salários deles estão em dia, pagamento de hora extra está tudo em dia”. Já o aumento real na folha, o prefeito conta que “o aumento real na folha não posso dar para uma classe só. Então, esse mês implementamos a progressão vertical do salário do servidor e isso nos trouxe um impacto de R$ 300 mil na folha que já foi pago esse mês. Não é porque não quero dar um aumento real de salário, eu não posso fazer e isso a Lei de Responsabilidade Fiscal não me permite fazer isso”.
Por fim, Irani Barros apontou que “70% dos nossos motoristas ganham de R$ 5 a 10 mil. 5% ganham acima de R$ 10 mil isso o salário bruto. E apenas 25% que recebem um pouco menos de R$ 5 mil”.
Greve
O porta voz da paralisação, Claudemir Rodrigues Paulino (Claudinho), detalhou para a reportagem que estão com o movimento desde novembro do ano passado. “Começamos com uma audiência pública na Câmara de Vereadores, mas as respostas do executivo é sempre a mesma, ‘não’. Nosso salário base hoje é R$ 2.182 lembrando sempre que nossa cidade além de ter uma das maiores arrecadação da região, tem um custo elevado de vida, está insustentável tratar de uma família por pequena que seja com um salário base de R$ 2.182. Estamos pedindo 30%”.
Claudemir detalha que a greve segue até um acordo firmado. “Todos estamos sem bater o ponto nos dias de greve. Queremos também a justificativa, para que não sejam descontados esses dias devido ao nosso salário já ser injusto”. O movimento tem o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. A paralisação está respeitando a lei número 7783/89 mantendo um contingente mínimo para serviços essenciais e de emergência.
Veja mais: Motoristas e operadores de máquinas em Arapoti pedem reajuste de 30% no salário base
Domingo (18) tem pancadas de chuva à tarde em Ponta Grossa. A semana segue com…
As cerimônias de sepultamento acontecem em diferentes cemitérios da região, atendendo com respeito e dignidade…
Veja as previsões para Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário…
Em 17 de maio, celebra-se o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, que marca 35…
Operário goleia Botafogo-SP por 3 a 0, sobe para a 3ª posição da Série B…
Polícia Militar prende dois suspeitos de distribuir cédulas falsas em Ponta Grossa após operação integrada…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade