Categorias: Ponta Grossa

Prefeitura de PG rompe contrato com terceirizada que atrasou salários de funcionárias da educação

A Prefeitura de Ponta Grossa rompeu o contrato com a terceirizada May Service, que era responsável pela limpeza, conservação, higienização e gestão de funcionários em escolas municipais e CMEIS. A decisão foi publicada em Diário Oficial nesta terça-feira (14).

De acordo com o publicado, a rescisão dos contratos nº 128/2024 e nº 131/2024 foi tomada de forma unilateral pela Prefeitura de Ponta Grossa. A decisão ocorre após a empresa ser acusada de atrasar pagamentos e benefícios trabalhistas desde março. Na última semana, as funcionárias entraram em greve. Entenda a situação aqui.

Na segunda-feira (13), líderes do Siemaco, juntamente com parlamentares do Legislativo, realizaram uma reunião com o chefe de gabinete da prefeita Elizabeth e com o Procurador-Geral, Gustavo da Matta.

Júlio Küller (MDB), na sessão desta quarta-feira (15), explicou que a Prefeitura deverá realizar o pagamento atrasado das funcionárias, no entanto, necessita de uma decisão judicial para realizá-lo, além da documentação da empresa e o acesso à folha salarial. “A empresa está considerada desqualificada para o serviço. A Prefeitura está esperando liberação judicial para que o município possa efetuar os pagamentos em duplicidade, pois a situação está em dia com a May Service, disse.

De acordo com o Siemaco, as trabalhadoras contratadas pela May Service foram dispensadas após a rescisão do contrato da empresa. O sindicato ainda não sabe como a empresa realizará os trâmites para pagar os salários atrasados. “Até a presente data, não temos conhecimento se a empresa apresentou a documentação necessária para a liberação dos valores pela Prefeitura, para pagamento do salário em atraso“.

E agora?

O portal BNT entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa para confirmar quais serão os procedimentos a serem tomados após a rescisão com a May Service. De acordo com o Executivo, não haverá nova licitação. devendo ser chamada a empresa que ficou em 2º lugar na licitação. Caso a empresa não aceite, chama-se a 3ª, e assim sucessivamente. Se nenhuma aceitar, faz uma nova licitação em regime emergencial.

Joce Canto (PP) cobrou maior fiscalização nos contratos. “É óbvio que faltou fiscalização do contrato pela Prefeitura e precisa fiscalizar o contrato da segunda ou da terceira empresa que entrar no lugar para que não haja novos problemas”, declarou.

Leia também: Câmara aprova suspensão da dívida de R$100 bilhões do Rio Grande do Sul com a União

Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

Artigos recentes

Motoboy colide com ambulância do SAMU em Ponta Grossa e sofre graves ferimentos

Motoboy de 24 anos colide com ambulância do SAMU em Ponta Grossa, sofre fratura e…

% dias atrás

Ministério regulamenta uso gradativo da força pela polícia

O Ministro Lewandowski assinou portaria sobre o uso gradativo da força policial, com normas baseadas…

% dias atrás

Porto Amazonas terá R$ 2,4 milhões para projeto turístico de impacto estadual

Projeto pode transformar potencial natural em destino atrativo com a nova 'Prainha' e destacar Porto…

% dias atrás

Prefeitura confirma data da 42ª Festa da Uva, que começa na próxima sexta (24)

Conhecida como Fesuva, promoção da Prefeitura de Ponta Grossa vai reunir mais de 40 produtores…

% dias atrás

Primo de jogador do Flamengo é um dos mortos em confronto policial em PG

Wesley Borges, primo de Léo Pereira do Flamengo, morreu em confronto com a polícia em…

% dias atrás

Motorista perde controle e bate veículo em muro deixando crianças feridas em PG

O acidente ocorreu na Rua Lourenço Leuzinski, na Vila Auto Alegre. Apesar da gravidade, todos…

% dias atrás

Esse site utiliza cookies.

Política de Privacidade