A Prefeitura de Castro inaugurou nesta quarta-feira (7) a obra do artista Irineu Graciano Alves intitulada “Castro Século XIX” que retrata a passagem dos tropeiros pelo município.
Inspirada em fotografia do século XIX, a obra acrílica sobre tela, medindo dois metros e meio de comprimento por um metro e trinta de altura, reproduz a passagem de uma grande tropa pelo Vau do Iapó, mostrando a antiga ponte de madeira sobre o rio, características da indumentária dos tropeiros e detalhes da vida na época.
Irineu destaca que tem como referência mestres da pintura como Debret, Rugendas e Frans Post que retrataram a história do Brasil por meio da arte. “Me baseio nas técnicas e estilo de trabalho, retratando animais, cultura e paisagem”, explica.
O artista ressaltou ainda o resgate da história por meio da arte. “É um prazer estar envolvido neste trabalho de resgate das imagens do tropeirismo e da história de Castro. Agradeço a oportunidade em fazer parte deste projeto”, disse.
O presidente da Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, José Carlos Ferreira, destacou a importância de se preservar a história. “O tropeirismo não pode morrer. Sempre haverá uma tropa”, disse.
A diretora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flugel, parabenizou o Executivo pela homenagem à história. “Nos sentimos engrandecidos em ter mais uma obra para mostrar a história, tradição e artistas”, disse.
Representando o prefeito Alvaro Telles, o secretário municipal de Governo, Cledson Soares da Silva, agradeceu a presença dos artistas, escritores, autoridades e funcionários, ressaltando o apoio de todos que o incentivaram a conhecer, amar e respeitar a história de Castro. Parabenizou ainda o artista. “Irineu sempre divulgou Castro e foi escolhido para fazer esta obra que tenho certeza, será uma das mais importantes porque representa o legado dos tropeiros. O prefeito Alvaro valoriza a arte e os artistas. Agradeço a todos que apoiam a causa do tropeirismo e que contribuem para manter viva a história”, disse.
Origem
O município de Castro deve sua origem e evolução ao movimento tropeiro que teve início no século dezoito com o tráfego de animais entre o Rio Grande do Sul e São Paulo.
O pouso do Iapó era passagem obrigatória das numerosas tropas e paragem para descanso, congregando nos arredores do Vau do Iapó, moradores, artesãos, trabalhadores e comerciantes, iniciando assim, o vilarejo que viria a se tornar a cidade de Castro.
A identidade cultural que resultou desse movimento tropeirista se perpetua até hoje no linguajar, nos costumes e na tradição do povo castrense. É de Castro o maior, mais antigo e mais completo museu do tropeiro do país, referência para estudiosos do tema de toda parte do Brasil e também do estrangeiro.
A obra do artista Irineu Graciano Alves retratando as origens de Castro homenageia os desbravadores, povoadores e todos que valorizam a história.
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