O procurador municipal Marcio Henrique Martins de Rezende levantou preocupações sobre a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em relação ao abastecimento de água em Ponta Grossa. A investigação surge em resposta à recorrente falta de água que afeta diversas vilas e bairros da cidade desde janeiro de 2025, o que leva a questionamentos sobre possíveis negligências e descumprimentos contratuais por parte da concessionária.
Apesar das chuvas significativas na região, que deveriam ajudar no abastecimento, a Sanepar implementou uma redução no fornecimento de água entre 7% e 10%. As justificativas apresentadas pela companhia incluem o calor intenso e o aumento do consumo, fatores que têm gerado descontentamento entre os moradores.
Nesta segunda-feira (10), Marcio Rezende protocolou um ofício na Controladoria Geral do Município, onde questiona não apenas a diminuição do abastecimento, mas também a inexecução das obras de ampliação da captação de água, as quais estão atrasadas e ainda não foram iniciadas. O procurador destacou que “notícias indicam que a Sanepar não atendeu aos prazos estabelecidos para aumentar a captação e o tratamento de água”, evidenciando assim falhas na execução dos serviços por parte da empresa contratada.
Outro ponto levantado por Rezende refere-se à recente prorrogação do contrato entre a Prefeitura de Ponta Grossa e a Sanepar até 2048, formalizada em outubro de 2023 com a assinatura da prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil). O procurador expressou sua preocupação com os termos desse novo acordo, sugerindo que este controle interno seja realizado para investigar se houve negligência ou descaso por parte da concessionária em cumprir suas obrigações contratuais. Caso sejam identificadas falhas, ele não descarta a possibilidade de aplicação de multas ou mesmo rescisão do contrato.
A Situação do Abastecimento em Ponta Grossa
A população de Ponta Grossa tem enfrentado problemas sérios relacionados à escassez de água, afetando praticamente todos os bairros. Apesar dos altos índices pluviométricos registrados – 159 mm em janeiro e 77,4 mm entre 1º e 16 de fevereiro, conforme dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) – a Sanepar ainda assim optou por racionar o abastecimento.
A gerente-geral da Sanepar nos Campos Gerais, Simone Alvarenga de Campos, defendeu a decisão da empresa ao afirmar que o calor intenso gerou um aumento no consumo de água em até 25%, levando à necessidade de restrição na distribuição. “A redução no abastecimento foi uma medida necessária para permitir que os reservatórios se recuperem”, explicou Simone.
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