Professor de futebol é preso por suspeita de abuso sexual contra criança autista no Paraná

Um professor de uma escolinha de futebol em Curitiba, de 60 anos, foi detido preventivamente sob a acusação de estuprar uma aluna autista de apenas 11 anos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que está à frente da investigação e não revelou a identidade do suspeito.

Segundo o delegado Rodrigo Rederde, o homem também é investigado por ter importunado sexualmente outras quatro adolescentes, com idades entre 14 e 15 anos, todas alunas da mesma escolinha localizada no bairro Alto Boqueirão. O delegado ressaltou que o suspeito já enfrentava processos relacionados a dois casos anteriores e havia sido preso em flagrante, mas conseguiu liberdade mediante pagamento de fiança, com a condição de não deixar a cidade.

No entanto, o professor alegou à polícia que se mudou para Guaratuba, litoral do Paraná, após receber uma proposta para trabalhar em outra escolinha de futebol. Foi lá que ele foi preso novamente.

Conforme as investigações, o homem utilizava um método para atrair as vítimas ao seu domicilio ao prometer massagens que supostamente ajudariam a melhorar seu desempenho esportivo. No ambiente, ele teria realizado toques inadequados nas genitais de uma das vítimas e massagens sexualizadas em outras jovens.

“As vítimas encontravam-se em uma situação de extrema vulnerabilidade, uma vez que estavam na residência do autor. Essa dinâmica demonstra o risco que elas enfrentavam e a possibilidade real de situações ainda mais graves”, afirmou Rederde.

A primeira denúncia contra o suspeito ocorreu em 2023, enquanto as demais foram registradas em 2025. Caso seja considerado culpado, ele poderá enfrentar penas que ultrapassam 40 anos de prisão.

Como Denunciar Casos de Violência

No estado do Paraná, a população pode denunciar atos de violência contra crianças e adolescentes através do Disque-Denúncia 181, Disque 100, ou diretamente com o Conselho Tutelar ou pelo número 197 da Polícia Civil. Em situações onde o crime está sendo perpetrado no momento, é recomendado contatar a Polícia Militar pelo número 190.

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