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Professora fica seminua em mercado para protestar após ter sido “perseguida” por segurança

Uma professora de Curitiba ficou seminua dentro de um supermercado em Curitiba após ter sido vítima de racismo dentro do estabelecimento nesta sexta-feira (07).

O caso ocorreu no bairro Portão. Segundo informações, a professora Isabel Oliveira fez o ato após ter sido perseguida por um segurança do supermercado enquanto fazia compras para sua filha. Alguns clientes no local perceberam a situação e também a apoiaram.

Em uma postagem no Instagram, Isabel explicou como se deu a situação:

“Eu fui tratada como se eu fosse uma marginal. Eu fiquei sendo seguida pelo segurança dentro do mercado por mais de meia hora. Isso não pode ser normal. E eu aguardei e esperei observar se realmente ele estava me seguindo. E aí eu perguntei para ele se eu estava oferecendo algum risco para a loja, porque eu notei que desde que eu entrei na loja ele estava andando atrás de mim no mercado.

Daí ele virou as costas e disse que não, que ele estava ali cuidando do setor, que era a função dele. Aí eu tive que fazer um escândalo dentro da loja, como se eu fosse uma imbecil, retardada, gritando no meio da loja, pedindo para ser tratada com dignidade. Eu preciso fazer essa denúncia porque a gente não pode continuar sendo tratada como marginal. Eu só entrei para fazer as minhas compras, não estava oferecendo risco nenhum para ninguém”.

A mulher também alega que acionou a Polícia Militar quando sair do estabelecimento, mas foi questionada se houve algum ato que caracterizasse crime de racismo.

Após isso, ela voltou ao supermercado e, logo na entrada, começou a se despir, ficando só de calcinha e sutiã dentro do mercado para mostrar aos seguranças que não era ameaça e estava ali apenas para fazer compras. Em seu corpo, escreveu frases de protesto, como a pergunta “Eu sou uma ameaça?”.

O que diz o supermercado:

Em nota, o Atacadão, estabelecimento onde aconteceu o fato, declarou que “não houve indícios de abordagem indevida” e ressaltou:

“Lamentamos que a cliente tenha se sentido da maneira relatada, o que, evidentemente, vai totalmente contra nossos objetivos. A empresa possui uma política de tolerância zero contra qualquer tipo de comportamento discriminatório ou abordagem inadequada. Realiza treinamentos rotineiros para que isso não ocorra e possui um canal de denúncias disponível, dando total transparência ao processo. Ressaltamos, ainda, que nosso modelo de prevenção tem como foco o acolhimento aos clientes, com diretrizes de inclusão e respeito que também são repassadas aos nossos colaboradores por meio de treinamentos intensos e frequentes”.

Leia também: CUFA reúne centenas de crianças para a distribuição de doces, livros e atividades de recreação em bairro de PG

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