Após assembleia geral, os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa decidiram nesta quarta-feira (10) por paralisar as atividades a partir de segunda (15).
A decisão da greve geral ocorre por conta da falta de pagamento da Data-Base, que é a correção da inflação do salário dos docentes prevista por lei. Os servidores alegam que estão há 7 anos sem o reajuste e o valor não-pago representa cerca de 42% dos salários atuais.
Outras universidades do Paraná já estão em greve, como a de Londrina, que iniciou a paralisação nesta terça (09). Além dos salários, os docentes pedem a contratação efetiva de novos profissionais, entre outras medidas.
O governador, que está em viagem, ofereceu 5,79% de reajuste, para serem pagos a partir do mês de agosto deste ano, com forma de negociação, o que foi negado. Ainda não há posição do Governo Estadual sobre a paralisação. A greve não afetará os serviços internos da UEPG nem o Restaurante Universitário.
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O gobernador deu isso, não "ofereceu", porque nunca houve negociação em 4 anos e meio