A cada dia o foco na segurança no trabalho cresce em prioridade nas empresas. Numa sociedade em constante evolução a necessidade de resultados cada vez mais rápidos expõe o trabalhador a novas situações de risco e, sobretudo, como veremos mais adiante, altera seu comportamento mental, via aparecimento de tensões e estresse inerentes às atividades que desenvolve. A previsão de acidentes nos modelos clássicos já não é suficiente. Acidentes (aqui definidos como ocorrências em que há danos materiais ou lesões em pessoas) são precedidos por situações que, se não controladas de forma adequada, preparam o terreno para sua manifestação. São os incidentes (ou “quase acidentes” – ocorrências em que, por algum motivo, não houve perdas materiais ou lesões a pessoas).
Com este raciocínio, Frank Bird apresentou um modelo piramidal para representar a evolução dos incidentes para os acidentes com graves danos humanos. Segundo este modelo, incidentes ocorrem num determinado número. Teoricamente, poderia ter havido acidentes em cada um deles. De fato alguns se constituem em acidentes com perdas materiais. Uma quantidade menor gera acidentes com consequências humanas leves e um número ainda menor leva a acidentes com danos de maior gravidade em pessoas. Em média, 600 incidentes geram 30 acidentes com perdas materiais e 10 com lesões humanas das quais uma é grave. Esta relação se dá mesmo em empresas com elevada preocupação com a segurança.
Estudos mais modernos acrescentam, à base da pirâmide de Bird, um outro nível de ocorrência, anterior e, muitas vezes, causas potenciais dos incidentes. Seriam ações e procedimentos de pessoas, de tal forma relevantes, que poderiam causar incidentes, iniciando o processo de futuros acidentes. Estas ações foram denominadas “comportamentos críticos”.
De fato, pesquisas têm demonstrado que ações tomadas em equipamentos e sistemas reduzem drasticamente o número de acidentes. O índice tende a permanecer num nível relativamente baixo, porém inquietante, quando não se atua efetivamente no comportamento dos funcionários.
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Nas mais diversas organizações intervenções de prevenção nos componentes ambientais (instalações e equipamentos) têm sido introduzidas, elaborações de rígidos procedimentos de segurança são implementadas, mas o problema com os comportamentos críticos individuais e em grupos permanecem. Palestras motivacionais, apresentadas em eventos específicos, têm efeito de pouca duração. Isso porque há comportamentos críticos que permanecem, mesmo após alertas (awareness) e há comportamentos sob comandos inconscientes sobre os quais o alerta só ocorre após sua consequência (unawareness). Uma ação gerencial mais efetiva sobre comportamentos se faz necessária.
Ao lado, portanto, das técnicas específicas ao tema, é necessário incorporar aos processos empresariais atividades de relacionamento humano. É um trabalho que exige envolvimento de vários modelos ligados às ciências do comportamento e comunicação, nos campos da antropologia, psicologia e neurofisiologia. A Programação Neurolinguística possui instrumentos bastante efetivos para a redução de comportamentos críticos de risco no trabalho.
O projeto de “Aperfeiçoamento Contínuo da Segurança no Trabalho Pelos Aspectos Comportamentais” do Instituto de Programação Neurolinguística utiliza uma combinação de vários desses instrumentos e resultados significativamente positivos podem ser observados na sua implementação.
Por: Rafael Mansani e José Leal
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