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Uma importante iniciativa na Cadeia Pública de Castro está trazendo oportunidades para as pessoas privadas de liberdade (PPL) que enfrentam dificuldades com a documentação de identidade. O projeto visa fornecer carteiras de identidade para detentos que não possuem ou tiveram o documento extraviado.
A parceria é uma iniciativa entre a Polícia Penal do Paraná (PPPR), através da gestão deste estabelecimento penal, Conselho da Comunidade que cede a Assistente Social e o Instituto de Identificação da Polícia Civil.
A logística delicada de segurança, escolta e transporte é gerenciada pelo Setor de Operações Especiais (SOE) e Setor de Operações de Transporte (SOT), da regional administrativa da PPPR de Ponta Grossa, garantindo que o processo ocorra de forma segura e eficiente.
“Uma das principais situações que demanda a atenção do sistema penal, de fato, é produzir questões básicas para a pessoa privada de liberdade, como a própria questão de documentação. Quando falamos do retorno de um apenado ao convívio social, é importante que sua parte documental esteja correta, que haja trabalhos de capacitação, investimentos nos aspectos de educação, toda uma construção para que essa pessoa, ao retornar para a sociedade, tenha condições de colaborar e se reintegrar com ela. Este é o processo, de fato, de ressocialização”, explica o diretor regional do Deppen-Pr de Ponta Grossa, William Daniel de Lima Ribas.
O Conselho da Comunidade de Castro, fortalecendo a parceria com a cadeia pública, disponibilizou uma assistente social para atendimento quinzenal às PPLs. A assistente social, Eduarda Destefani Hozeleski, destaca a importância desse projeto para a reintegração dos reeducandos à sociedade. “O documento de identidade é fundamental para que o reeducando possa exercer seus direitos, receber benefícios e se reintegrar à sociedade após cumprir sua pena”, afirma.
Nessa fase do projeto, durante entrevistas conduzidas pela assistente social, foi constatado que 16 custodiados ainda não possuíam documento de identidade. O objetivo é que todos os reeducandos sem identificação recebam a sua, o que facilitará o controle e contribuirá para o processo de ressocialização. Até o momento mais de 55 deles já conseguiram adquirir o documento.
“A colaboração entre essas entidades foi fundamental para o sucesso e avanço do projeto. Com essa iniciativa, espera-se não apenas fornecer um documento essencial aos apenados, mas também abrir portas para uma reintegração mais efetiva desses indivíduos à sociedade, proporcionando-lhes uma segunda chance de construir uma vida digna e produtiva após o cumprimento de suas penas”, enfatiza o Diretor da Cadeia Pública de Castro, Elerson de Lima, que expressou gratidão à equipe envolvida no projeto.
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