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Protetor resgata cachorra atropelada na PR-340 em Castro

A cachorra Neguinha que foi atropelada na manhã de segunda-feira (12) na PR-340, sentido Castro a Colônia Cadtrolanda, se recupera em uma clínica veterinária da cidade. Ela foi resgatada pelo protetor e policial civil Pedro Jaremczuk, que foi avisado por populares que a cadela estava deitada em frente de uma empresa.

Com frio e na chuva, Neguinha foi socorrida por volta de 12h30. Devido ao estado dela, passou por raio X e ultrassom antes de uma cirurgia. Segundo a clínica em que a cachorra foi levada, ela tinha uma lesão muito grande em baço e sangramento ativo. “Desta forma foi realizada a retirada do baço e contido o sangramento. O quadro da mocinha é extremamente delicado e as próximas 48 horas são fundamentais para recuperação dela. Iremos repetir o hemograma dela agora pós cirurgia e avaliar se terá a necessidade de realizar uma transfusão sanguínea”.

Na manhã desta terça-feira (13), Neguinha se alimentou apenas com sachê e segue recebendo as medicações. Como o canil municipal não está em atendimento nesta semana, Pedro resgatou e levou para a clínica veterinária.

O protetor pede que quem puder ajudar a pagar as despesas de Neguinha, pode mandar um PIX de qualquer valor na chave PIX (CPF 00654555923).

Trabalho voluntário

Em Castro, são vários os chamados para atendimento de situações que envolvem animais, entre elas, resgate, tratamento de animais doentes, castração, alimentação, além de encaminhamento para para adoção. De acordo com Pedro, são dezenas de mensagens e pedidos de ajuda de pessoas que encontram animais nas ruas, ninhadas abandonadas, atropelados, tutores que querem se desfazer do animal, denúncias de maus-tratos, animais machucados, pedidos de ajuda com veterinário, entre outros.

“Em relação à conscientização sobre a posse responsável, nos últimos dias, vários tutores foram orientados. São casos de animais deixados para trás, seja porque os donos mudaram de imóvel, seja porque deixaram seus cães na rua procriando, sendo atropelados, envenenados, brigando com outros cães, matando gatos ou atacando pedestres e motociclistas”, explica Pedro.

Ele comenta que os protetores prestam um serviço voluntário, e conscientizar é dever de todos. “Todos os gastos de alimentação, veterinário, higiene, vacinas, são custeados através de doações, vaquinhas, rifas, bazares e apelos na internet. O trabalho de protetores que lutam pela causa animal é feito com sacrifício, mas com muito amor, dedicação e respeito pela vida desses seres que não escolheram sofrer, e só espalham amor e gratidão”, finaliza o protetor Pedro.

Leia também: Conab estima produção de grãos em 315,8 milhões de toneladas

Neguinha
Matheus de Lara

Jornalista formado pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa. Graduado em dezembro de 2019, já trabalhou por dois anos em jornal impresso em conjunto com um portal de notícias. Atualmente exerce o cargo de jornalista no Portal Boca no Trombone, desde 13 de março de 2023.

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