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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou na quinta-feira (13) sua concordância com a ideia de uma trégua de 30 dias no conflito armado contra a Ucrânia. Contudo, o líder russo enfatizou que a implementação desse cessar-fogo está condicionada à necessidade de discutir detalhes específicos com os Estados Unidos, responsáveis pela proposta.
Durante uma coletiva de imprensa realizada em Moscou, ao lado do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, Putin expressou gratidão ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e outros líderes dos BRICS por seus esforços em prol da paz. “Temos nossas próprias questões atuais, mas muitos líderes, como o presidente da República Popular da China e o primeiro-ministro da Índia, estão dedicando tempo considerável para abordar essa questão”, declarou Putin.
A proposta de cessar-fogo já recebeu a aceitação da Ucrânia em um encontro que ocorreu na Arábia Saudita entre delegações dos Estados Unidos e ucranianas. Putin ressaltou que, embora concorde com a ideia do cessar-fogo, é crucial que a interrupção das hostilidades resulte em uma paz duradoura e resolva as causas subjacentes do conflito.
“A ideia do cessar-fogo em si é correta e certamente a apoiamos, mas existem várias questões que precisam ser discutidas. Por que exatamente 30 dias? Isso é para mobilização ou para o fornecimento de armas à Ucrânia? É incerto como a situação se desenvolverá em Kursk e em outros locais. Quem irá monitorar o cessar-fogo? São 2 mil quilômetros de linha de frente”, questionou Putin durante sua fala.
Além disso, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou estar em conversações com autoridades ucranianas sobre possíveis concessões territoriais à Rússia. Trump descreveu a declaração de Putin como promissora, mas incompleta. “Estamos debatendo quais territórios serão mantidos e quais serão cedidos, bem como outros elementos de um acordo de cessar-fogo”, afirmou Trump.
A Rússia insiste na necessidade de um cessar-fogo definitivo, rejeitando propostas temporárias que não ofereçam garantias concretas. O governo russo delineou suas exigências: garantias de segurança para o país; a exclusão da presença militar da OTAN na Ucrânia; manutenção dos territórios já conquistados; e a impossibilidade da Ucrânia se tornar membro da OTAN.
Por outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky destacou que os 30 dias de trégua poderiam ser utilizados para negociar um acordo mais duradouro. A situação em Kursk continua tensa, com tropas russas buscando retomar áreas ocupadas enquanto enfrentam uma contra-ofensiva ucraniana desde agosto de 2024.
Recentemente, Putin fez uma visita à região de Kursk e ordenou uma aceleração nas operações militares para recuperar o território. O governo russo anunciou que havia retomado o controle sobre Sudzha, a maior cidade da região, aumentando as expectativas sobre uma possível recuperação total do território em breve.
A aceitação pela Ucrânia da proposta americana de cessar-fogo foi oficializada após diálogos entre diplomatas na Arábia Saudita. Embora ainda dependa da confirmação russa e assinatura formal das partes envolvidas, o acordo também prevê um retorno no compartilhamento de informações de inteligência e assistência militar à Ucrânia.
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