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Rangel quer a cassação da prefeita Elizabeth por abuso de poder nas eleições de PG

O deputado estadual Marcel Rangel entrou com uma ação judicial no último dia 16 de dezembro, solicitando a cassação do registro de candidatura e do diploma da prefeita reeleita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (União). Na ação, Rangel acusa Elizabeth de abuso do poder, cometido durante a campanha eleitoral para a prefeitura de Ponta Grossa, bem como a divulgação de informação falsa.

A denúncia está baseada em um vídeo publicado pela prefeita nas redes sociais, no qual ela afirmou que Rangel teria uma dívida de mais de R$ 18 mil referente a tributos do imóvel onde funciona a Rádio Mundi. A afirmação feita por Elizabeth não é verdadeira, e embora o vídeo tenha sido posteriormente removido, as imagens ainda podem ser acessadas.

Segundo a defesa de Rangel, a veiculação dessas informações pode ter prejudicado sua candidatura ao segundo turno das eleições, considerando a proximidade da publicação com o dia da votação.

A ação, protocolada pelos advogados Gustavo Bonni Guedes e Cassio Prudente Vieira Leite, aponta que Elizabeth Schmidt, utilizando sua posição de prefeita, acessou de forma ilegítima dados fiscais e tributários de Rangel na Prefeitura de Ponta Grossa. Os advogados alegaram que a prefeita teria utilizado essas informações de maneira estratégica para prejudicar a imagem de seu adversário, principalmente no contexto eleitoral.

Elizabeth é acusada também de violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que prevê punições para o uso indevido de dados pessoais sem uma devida autorização. A defesa de Rangel argumenta que a prefeita teria violado a privacidade dos indivíduos ao utilizar dados privados com fins eleitorais.

Em seu pedido, Rangel solicita ainda a oitiva de testemunhas, além de funcionários da Prefeitura de Ponta Grossa, e também pede o envio de relatórios detalhados sobre os acessos aos dados tributários do deputado e da Rádio Mundi nos 30 dias que antecederam a eleição.

Além disso, os advogados pedem que a Meta (empresa responsável pelo Facebook e Instagram) seja notificada para informar sobre a quantidade de acessos, visualizações e compartilhamentos do vídeo em questão. A ação também solicita a remessa de cópia dos autos ao Ministério Público, para que apure uma possível conduta criminosa; bem como que os investigados sejam citados, intimados e apresentem defesa, caso desejem.

Por fim, o deputado requer o julgamento da procedência da ação e a consequente cassação do registro ou diploma de Elizabeth Schmidt.

As informações são da assessoria de imprensa.

Leia também: Matrículas online da rede municipal de PG podem ser realizadas no período de férias.

Das assessorias

Textos produzidos pelas assessorias de imprensa. Sejam dos órgãos públicos, de empresas da iniciativa privada ou de organizações do terceiro setor.

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