O vereador Sargento Guiarone (PRTB), que assumiu o cargo após o afastamento de Celso Cieslak, se posicionou sobre a decisão da Justiça de devolver o cargo de parlamentar a ele, que é investigado pelo GAECO.
Em conversa com o portal BNT, após a sessão extraordinária desta quarta (31), Guiarone declarou que a decisão era algo que poderia acontecer a qualquer momento, já que o afastamento de Cieslak também era fruto de uma determinação judicial. “É uma coisa que a gente já previa. Desde a minha chegada a Câmara Municipal, nós sabíamos que o Celso estava sendo investigado e que esta decisão poderia ocorrer a qualquer momento”, comentou.
Entretanto, Guiarone pontua que a sua indignação é com a própria Câmara, por não ter cassado Cieslak no fim de 2023. “A minha indignação é que a Câmara já poderia ter cassado o Cieslak no ano passado, dentro do regime interno, por quebra de decoro parlamentar”. Em 5 de dezembro, a Câmara aprovou por 11 votos a cassação de Cieslak. Contudo, eram necessários 13 votos para o processo passar e, com isso, foi arquivado.
O Sargento também enfatiza a falta de apoio para abrir um novo processo contra Cieslak. “E agora, eu volto aqui a essa sessão extraordinária procurando apoio para abrirmos uma nova CPP por ele ser réu e infelizmente alguns vereadores dizem que tem de analisar o caso novamente. É uma vergonha um vereador que é réu, vir decidir os projetos para a cidade de Ponta Grossa”, finalizou o vereador.
Afonso Verner, advogado do parlamentar, também demonstrou frustração com a volta de Celso à Câmara. “Considero um absurdo. Este é um dos casos de corrupção mais graves já denunciados na política de PG. O que denunciamos ao GAECO foi amplamente documentado e agora a Justiça decide devolver o mandato. Tal denúncia, muito farta de provas, baseou uma operação com ações em diversas cidades do Paraná, envolvendo muitas pessoas. A pergunta que fica é: tudo aquilo vai ser desfeito?”, questionou.
Procurado, Celso Cieslak ainda não se pronunciou sobre o caso.
Em julho, as investigações, do núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, apuraram a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Cieslak era um dos investigados e se tornou réu no fim do ano passado.
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