Foto: reprodução.
Em discurso inflamado na tribuna da Câmara dos Deputados, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à condução das investigações sobre o recente escândalo de fraudes no INSS. Segundo o parlamentar, o caso, que pode ter movimentado R$ 90 bilhões em prejuízos, não tem recebido a devida atenção das autoridades judiciais.
“Já se passaram 48 horas do escândalo do INSS. O STF não vai pedir explicações para o Lula, não. É inacreditável o silêncio dessa turma. Se investigassem o Lula como investigam o Bolsonaro, achariam até o dedo do Lula”, disparou Nikolas, fazendo referência a operações recentes que envolvem aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O deputado classificou como “absurdo” o suposto roubo de recursos de pessoas doentes e idosos, apontando que, mesmo diante da gravidade dos fatos, não houve pronunciamento oficial de ministros do STF, como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. “Eles adoram dar entrevistas e opinar sobre tudo. Mas sobre o INSS, silêncio absoluto”, criticou. Durante o pronunciamento, Nikolas também questionou a legitimidade da eleição de Lula. “É inacreditável que, entre tantos brasileiros aptos, o escolhido para comandar o Brasil tenha sido ele. É o mesmo governo, as mesmas pessoas, o mesmo partido, a mesma cor, a mesma incompetência”, ironizou.
O parlamentar ainda fez um apelo direto ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedindo a instauração de uma CPI do INSS para investigar o escândalo e punir os responsáveis. Ele também exigiu a pauta da proposta de anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro, afirmando que “um dia de prisão injusta é uma eternidade”.
Nikolas concluiu dizendo que os manifestantes de direita continuam ativos e indo às ruas, ao contrário da esquerda, segundo ele, “incapaz de mobilizar pessoas”. Ainda ironizou alegando que, quando os atos da esquerda fracassam, “até a culpa vai para a “Lady Gaga’”. O discurso do parlamentar repercutiu nas redes sociais e reforça o embate político entre bolsonaristas e o governo federal, além de reacender o debate sobre a atuação do STF em casos envolvendo figuras públicas de diferentes espectros ideológicos.
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