Na manhã desta terça-feira (17), a Polícia Federal (PF) lançou uma operação em São Paulo para localizar o policial civil Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho. Ele é considerado foragido e está sendo investigado por sua suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa ação é parte de um esforço mais amplo para combater a corrupção e o crime organizado na região.
Rogerinho foi mencionado nas delações de Vinícius Gritzbach, um empresário assassinado em setembro, atingido por dez disparos ao deixar o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As investigações indicam que o policial pode ter se beneficiado de um relógio que pertenceu a Gritzbach, adquirido através de transações ilícitas.
A operação da PF, em colaboração com o Ministério Público de São Paulo, resultou na prisão de sete indivíduos, incluindo um delegado e três policiais civis. Esses agentes são suspeitos de colaborar com o PCC, facilitando atividades criminosas e corrupção dentro da polícia.
Com um salário de cerca de R$ 7 mil, Rogério tem diversas fontes de renda. Os investigadores descobriram que ele é sócio de uma clínica de estética, uma empresa de segurança privada e uma construtora. Essa diversidade de negócios levanta questões sobre a origem dos recursos e sua relação com atividades ilícitas.
Durante a operação, a PF realizou buscas em locais associados ao policial, mas não conseguiu localizá-lo. As investigações revelam que o esquema criminoso inclui a manipulação de investigações policiais, a venda de proteção a criminosos e a corrupção que favorece um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao PCC.
A assessoria de imprensa do cantor Gusttavo Lima confirmou que Rogerinho trabalhou como parte da equipe de segurança em alguns shows do artista. Essa informação adiciona complexidade à situação, ligando um nome conhecido da música sertaneja a um escândalo de corrupção e crime organizado.
A Justiça já tomou medidas contra os investigados, incluindo prisão temporária, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles. Além disso, foram implementadas medidas cautelares, como o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens. Os envolvidos poderão enfrentar acusações de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, com penas que podem ultrapassar 30 anos de prisão.
A operação da PF e suas implicações têm gerado grande repercussão na mídia e nas redes sociais. A conexão entre um artista popular e um policial foragido levanta questões sobre a segurança e a integridade das forças policiais no Brasil. A sociedade está atenta a como as autoridades responderão a essa situação e quais medidas serão tomadas para restaurar a confiança pública.
Leia também Polícia prende delegado e policiais por corrupção
Veja as notas de falecimentos das últimas 24h divulgadas pelo Serviço Funerário Municipal de Ponta…
Motorista embriagado perde controle de veículo e colide com carro estacionado em Ponta Grossa. Teste…
Análise da Aprovação do Governo Lula Após Dois Anos de Mandato
Pâmela Aires, atleta de Ponta Grossa, conquista pódios no Campeonato Brasileiro de Atletismo Paralímpico e…
Mega-Sena acumula no concurso 2809 e prêmio da Mega da Virada atinge R$ 600 milhões.…
Campanha para quitar a Neo Química Arena arrecada R$ 31 milhões. Paraná é o segundo…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade