Categorias: BrasilPolítica

Senado aprova PEC da reforma eleitoral

O Senado aprovou ontem (22) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 28/2021, que traz mudanças em regras eleitorais. Dentre elas está a contagem em dobro dos votos dados a candidatos negros, índios e mulheres para efeito da distribuição dos recursos dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022 a 2030. O texto segue para promulgação.

A PEC aprovada no Senado também abre uma possibilidade para deputados e vereadores não perderem o mandato se deixarem os partidos, desde que haja anuência das legendas para essa saída. Além disso, fica prevista a mudança na data das posses de presidente da República e governadores. No caso do primeiro, a posse passaria para o dia 5 de janeiro, com governadores tomando posse no dia seguinte. Essa mudança valerá a partir da eleição de 2026.

A relatora da PEC no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), decidiu manter em seu relatório apenas os pontos em consenso entre os senadores e os deputados, que já haviam apreciado o texto. Durante o dia, em reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ficou pacificado que a adoção apenas das questões consensuais evitaria um retorno do texto à Câmara.

Outro trecho mantido foi a possibilidade de realização de plebiscitos municipais durante o processo eleitoral. A ideia é utilizar a estrutura já dispensada nas eleições em plebiscitos que sejam necessários em determinado município. Essa ideia é empregada, por exemplo, nas eleições dos Estados Unidos.

Coligações

Como não era consenso, a relatora tirou da PEC a volta das coligações partidárias em eleições proporcionais (deputados e vereadores). A coligação partidária nessas circunstâncias havia sido extinta na reforma eleitoral de 2017, mas os deputados tentaram reintroduzi-la. 

“A coligação nas eleições proporcionais é objeto de crítica e tentativa de supressão nas duas Casas do Congresso Nacional desde a década de 1990”, justificou Tebet em seu relatório. Para ela, a volta das coligações seria inconstitucional.

Outro ponto que ficou de fora do texto aprovado foi a alteração das regras de apresentação de projeto de lei (PL) por iniciativa popular. Atualmente, um projeto de lei de iniciativa popular deve ter a assinatura em papel de, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído em, pelo menos, cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores em cada um deles.

Os deputados haviam aprovado a redução de assinaturas para 100 mil eleitores com assinatura eletrônica. Para a relatora, a medida pode facilitar fraudes no processo de apresentação de um PL por iniciativa popular. Isso porque, segundo ela, a dinâmica das redes sociais ainda não garante a realização desse processo de forma transparente.

Boca no Trombone

O Portal BnT foi criado em 2021 e trata sobre diversos temas que afetam você e toda a comunidade de Ponta Grossa e região

Artigos recentes

Corpo em decomposição é encontrado na região do Distrito Industrial de PG

Cadáver foi encontrado com as mãos amarradas e já em avançado estado de decomposição. Causas…

% dias atrás

Especial JEM: mais de 8 mil alunos vão participar do 38º Jogos Estudantis de Ponta Grossa

Cerca de 8 mil alunos irão disputar 18 modalidades esportivas ao longo da competição, além…

% dias atrás

Identificado adolescente que morreu em acidente no centro de Castro

Adolescente estava de bicicleta quando se envolveu no acidente. Fatalidade aconteceu na tarde deste sábado…

% dias atrás

Melhores discos ‘ao vivo’, por John Elvis Ramalho

Na coluna desta semana, John Elvis recorda três discos de rock 'ao vivo' que fizeram…

% dias atrás

Tradicional ‘Festa do Divino’ ganhará as ruas neste domingo (19) em PG

Procissão terá anjos e 60 violeiros. Saída em direção à Catedral está marcada para às…

% dias atrás

Moradores denunciam situação precária de rua em Oficinas. Veja imagens

De acordo com uma das moradoras, o local está sem manutenção há pelo menos 2…

% dias atrás

Esse site utiliza cookies.

Política de Privacidade