Geraldo Bubniak/AEN
Já no primeiro dia de outono, um dos fenômenos mais característicos do período deu as caras: o nevoeiro, popularmente conhecido como neblina. Nessa época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade. O ditado popular “neblina que baixa, sol que racha” sugere que a neblina antecede um dia ensolarado, mas será que essa relação é sempre verdadeira?
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), o nevoeiro é um fenômeno meteorológico caracterizado pela presença de minúsculas gotículas de água suspensas no ar, reduzindo a visibilidade a menos de um quilômetro.
“O nevoeiro ocorre devido à condensação do vapor d’água próximo à superfície terrestre, geralmente quando a temperatura do ar diminui e atinge a temperatura do ponto de orvalho – temperatura na qual o ar precisa ser resfriado, a pressão constante, para que o vapor d’água nele presente comece a se condensar, formando as gotículas”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Se a visibilidade for maior do que um quilômetro, mas a nitidez da visão ainda estiver prejudicada por partículas de umidade, o fenômeno recebe o nome de névoa. Ambos são mais frequentes no outono devido a características marcantes do período. “As massas de ar seco são mais estáveis. As noites são mais longas, permitindo maior resfriamento do ar, e, com isso, a umidade relativa do ar fica mais elevada, facilitando a formação do nevoeiro”, ressalta Kneib.
Nem sempre a presença da neblina significa um dia ensolarado. “Na maioria das vezes, o nevoeiro se dissipa e o sol predomina. Porém, nas regiões serranas, o nevoeiro pode evoluir, subir e deixar o céu encoberto, mas sem a restrição de visibilidade na superfície”, explica Kneib.
Existem cinco tipos principais de nevoeiro:
Cada tipo de nevoeiro tem particularidades e pode impactar diferentes setores. No Aeroporto Afonso Pena, por exemplo, investimentos foram feitos para permitir que os aviões operem por instrumentos, minimizando fechamentos nos frequentes dias de nevoeiro. Durante a aproximação, a aeronave é conduzida por GPS até que o piloto tenha visibilidade a 300 metros da pista para pousar.
Nas rodovias, a neblina compromete a visibilidade e aumenta os riscos de acidentes. O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) recomenda algumas medidas para garantir a segurança dos motoristas:
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