Foto: Sintropas
A diretoria do Sintropas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Ponta Grossa) esteve na manhã desta segunda-feira (08) no Terminal Central para verificar a situação dos banheiros utilizados por motoristas, cobradores e passageiros do transporte coletivo urbano. A visita foi motivada por denúncias de trabalhadores que relataram más condições de higiene, falta de portas e restrições de uso nos sanitários do local.
Na semana passada, o sindicato protocolou um ofício junto à Viação Campos Gerais (VCG), empresa responsável pelo transporte público na cidade, cobrando providências. Em resposta, a VCG alegou que medidas já haviam sido tomadas. No entanto, conforme constatado pela equipe do Sintropas, apenas metade dos problemas foram resolvidos.
Segundo o sindicato, apenas dois sanitários estão funcionando — um masculino e um feminino, ambos localizados próximo à saída dos ônibus. Os outros dois banheiros, situados nas proximidades da entrada de veículos, estão completamente interditados por estarem em obras, sem qualquer alternativa provisória como banheiros químicos para atender os profissionais e a população que utiliza o terminal.
No interior dos sanitários interditados, a situação é ainda mais crítica: não há assentos, pias, portas ou janelas, restando apenas a estrutura das paredes. “Pelo que conversei com os trabalhadores, faz tempo que estes banheiros estão em obras e pode demorar bem mais que 30 dias para terminar. Nós estamos aqui para averiguar e cobrar porque nossa função é fiscalizar todas as questões envolvendo o setor do transporte”, afirmou Luizão, presidente do Sintropas.
Luizão informou que um novo ofício será enviado à VCG, cobrando medidas imediatas. Ele ressalta que a situação atual representa um desrespeito aos direitos fundamentais dos trabalhadores, especialmente os motoristas, que passam longas jornadas sem acesso a um ambiente sanitário adequado.
“A indisponibilidade de banheiros adequados compromete a dignidade dos profissionais e pode acarretar impactos negativos à saúde dos trabalhadores, contrariando o princípio da valorização social do trabalho, previsto no artigo 170 da Constituição Federal”, disse o presidente.
Além da questão dos sanitários, o sindicato também cobra explicações sobre a exigência da empresa para cumprimento de horários nos itinerários, que segundo os motoristas, estão praticamente impossíveis de serem cumpridos sem cometer infrações de trânsito.
Um ofício sobre esse tema foi protocolado na última quinta-feira, com prazo de resposta de cinco dias. Até o momento, a empresa não respondeu. Luizão garantiu que, caso a VCG não se manifeste, o sindicato vai convocar uma assembleia com possibilidade de paralisação no transporte coletivo da cidade. (Veja imagens abaixo)
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