Categorias: Cidades

STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendasSTF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendasSTF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas

Os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e  Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.

De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Até o momento, o relator, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram para transformar os acusados em réus.

Segundo Zanin, há “indícios suficientes” para o recebimento da denúncia da Procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.

“Não se exige, para este juízo de admissibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade”, escreveu Zanin.

O julgamento virtual está previsto para ser finalizado no dia 11 de março. Faltam os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.

Defesas

A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se “mostram frágeis e desfundamentadas”.

Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada  em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco”.

A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em “hipóteses e conjecturas”.

Leia também  Humberto Costa assume presidência interina do PT

Agência Brasil

A Agência Brasil é uma agência de notícias brasileira. Faz parte da Empresa Brasileira de Comunicação

Artigos recentes

UEPG anuncia nova pista de atletismo com investimento de R$ 10 milhões em Ponta Grossa

Obra terá iluminação moderna, arquibancadas, vestiários, pista de caminhada e será aberta à comunidade

% dias atrás

Ação especial do Recicla PG celebra o Dia das Mães com incentivo à reciclagem

Quem fizer um novo cadastro no programa e entregar mais de 500 gramas de materiais…

% dias atrás

Delegado da Receita Federal alerta MEIs sobre novo golpe com mensagens falsas

Delegado da Receita Federal de Ponta Grossa reforça que órgão não envia mensagens cobrando débitos…

% dias atrás

Morre no hospital o motociclista Jalisson Fernandes, vítima de acidente na BR-376

Morre no hospital o motociclista Jalisson Fernandes, vítima de acidente na BR-376

% dias atrás

“Terreiro Envergado”: Coletivo paraibano apresenta espetáculo de dança no Sesc Estação Saudade neste domingo (11)

Com entrada gratuita, o espetáculo de dança “Terreiro Envergado” (40 min) é atração deste domingo,…

% dias atrás

Sanepar se posiciona sobre relatório final da CPI; veja detalhes

Documento foi apresentado na tarde desta quinta-feira (08) e solicita a aplicação de multa de…

% dias atrás