Trabalhadoras de PG pedem bloqueio de verba de empresa para pagar rescisões

Cerca de 72 funcionárias contratadas pela empresa Mai Service, prestaram quase 2 anos de serviço e não receberam os direitos trabalhistas após rescisão. Representantes do SIEMACO estiveram hoje (30) na Prefeitura de Ponta Grossa solicitando um protocolo com o pedido de bloqueio de verba da empresa.  

A diretora do SIEMACO, Fátima de França, afirma que o sindicato está acompanhando o caso desde o início. “O SIEMACO reconhece que o salário é um direito básico dos trabalhadores, por isso, estamos lutando junto com as funcionárias. Já protocolamos no Ministério Público e estivemos na prefeitura e Câmara Municipal. Além disso, as trabalhadoras não receberam férias durante esses dois anos prestados e o FGTS está atrasado”, explica.

“Essa empresa não respeita a nossa convenção coletiva, já que no ano passado, essa mesma empresa também não efetuou o pagamento de salários e nem de vale alimentação. No último dia (12), o prazo para o pagamento das rescisões das trabalhadoras venceu. Entramos em contato com a empresa, onde a mesma não deu um retorno plausível”, destaca a coordenadora do SIEMACO, Marli de Almeida.

A trabalhadora Cléia Aparecida, comenta sobre o descaso da empresa com as trabalhadoras. “Não é justo que trabalhemos 2 anos sem receber o acerto e sem uma resposta da empresa. No meu caso, a empresa me disse que o meu acerto seria no dia 22, hoje já é dia 30 e ainda não recebi nada.”, aponta.

A vereadora Joce Canto, explica que a prefeitura já está tomando todas as medidas possíveis.Quero destacar a ausência dos documentos necessários para efetivação da rescisão contratual que impede essas trabalhadoras a dar entrada no seguro-desemprego, que é um direito garantido por lei. Diante de toda a gravidade dessa situação, essas trabalhadoras se encontram desprovidas de recursos até mesmo para o transporte básico. Nós estamos solicitando uma ação enérgica por parte da prefeitura, para que sejam tomadas medidas imediatas, assegurando que essas trabalhadoras recebam os valores devidos e os documentos necessários para regularizar essa situação”, ressalta.

A equipe de reportagem do Portal BNT entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa para saber como está o encaminhamento do protocolo com o pedido do bloqueio da empresa, que foi entregue hoje, mas até o momento não tivemos retorno. Buscamos respostas da empresa Mai Service através de email e número de telefone, mas não obtivemos respostas.

Confira a reportagem:

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