Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, conhecida como “Dama do Crime”, foi presa sob suspeita de tráfico de drogas e organização criminosa durante a operação Asfixia nesta terça-feira (4). De acordo com a investigação da Polícia Civil, Lúcia liderava uma célula do PCC no Tocantins e era responsável por conectar traficantes locais com os líderes da facção paulista. O grupo é acusado de utilizar armas de origem turca para cometer assassinatos em Palmas e outras cidades, além de ser suspeito de praticar lavagem de dinheiro. Essas armas também teriam sido enviadas para outros estados, como parte da guerra entre facções criminosas.
A polícia informou que a organização movimentou cerca de R$ 20 milhões nos últimos dois anos. A operação foi realizada simultaneamente em várias cidades do Tocantins e também em São Paulo, resultando na prisão de 15 pessoas – 10 no Tocantins e 5 em São Paulo. Outros dois suspeitos seguem foragidos. Durante a ação, foram apreendidos celulares, máquinas de cartões, cadernos com anotações do tráfico e mais de R$ 16 mil em dinheiro. Além disso, 20 contas bancárias foram bloqueadas.
A defesa de Lúcia Gabriela afirmou que está investigando as novas acusações e que se pronunciará em breve. Essa não é a primeira vez que Lúcia é presa; ela foi detida com mais de R$ 300 mil em drogas em julho de 2024, mas obteve habeas corpus para responder em liberdade, sob alegação de ser responsável pelo cuidado do filho de quatro anos. Após ser solta, ela teria zombado da situação nas redes sociais e, posteriormente, foi novamente presa em dezembro de 2024.
Segundo a investigação, o grupo liderado por Lúcia tinha uma estrutura hierárquica organizada, com setores de direção, gerência, transporte, financeiro e vendas, semelhantes a uma empresa. A operação revelou ainda que Lúcia coordenava um consórcio de traficantes locais, conhecidos como “lojistas”, responsáveis pela distribuição de drogas no Tocantins. Esses “lojistas” compravam drogas diretamente dos líderes do PCC e repassavam os lucros à facção. Além disso, Lúcia também organizava ataques a membros de facções rivais e gerenciava a logística de distribuição.
A operação Asfixia visa desarticular o fluxo financeiro do tráfico, interrompendo a lavagem de dinheiro que, segundo a Polícia Civil, envolve estados como Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte. O delegado responsável pela operação, Alexander Costa, destacou que o bloqueio das contas dos principais laranjas visa enfraquecer a organização criminosa e interromper o financiamento de suas atividades ilícitas.
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