PMERJ/Divulgação
Pelo menos sete ônibus foram sequestrados por traficantes em diferentes pontos da zona norte do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (10). Os veículos foram atravessados em vias públicas e usados como barricadas por criminosos, em resposta às operações realizadas pela Polícia Militar nos complexos do Chapadão (Pavuna) e da Maré. Os atos resultaram em interrupções no transporte público, fechamento de escolas e suspensão de serviços de saúde.
De acordo com a Polícia Militar, o confronto no Complexo do Chapadão terminou com dois suspeitos baleados e levados ao Hospital Estadual Carlos Chagas. Um terceiro suspeito foi preso e dois fuzis foram apreendidos. A ocorrência está sob investigação da 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna). Já na Maré, a PM não divulgou detalhes sobre a situação até o momento. O policiamento segue reforçado nas regiões afetadas.
Segundo o sindicato Rio Ônibus, seis coletivos foram sequestrados e usados como barricadas na Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira e na Rua Alcobaça, nos bairros da Pavuna e de Anchieta. O sétimo veículo foi interceptado na Linha Amarela, importante via expressa que liga a zona norte à zona oeste da cidade. O sindicato informou ainda que 11 linhas de ônibus com trajeto pela Pavuna tiveram a operação comprometida. Na Linha Amarela, todas as linhas de ônibus foram impactadas.
Os atos desta quinta-feira agravam uma estatística preocupante: somente em 2025, já foram registrados 49 ônibus sequestrados no município.
A violência também prejudicou os serviços públicos essenciais. A Secretaria Municipal de Educação informou que oito unidades escolares localizadas no entorno do Complexo do Chapadão tiveram as atividades suspensas. Na Maré, o impacto foi ainda maior, com 42 escolas afetadas.
Na área da saúde, quatro unidades da região da Maré — entre clínicas da família e centros municipais — não funcionaram no período da manhã, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.
As operações da Polícia Militar fazem parte de ações permanentes em comunidades com histórico de forte presença do tráfico de drogas. O uso de ônibus como barricadas por criminosos tem se tornado uma tática recorrente para impedir a entrada das forças de segurança nas comunidades, colocando em risco a mobilidade urbana e a integridade de motoristas, passageiros e moradores das regiões atingidas.
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