Três ocupantes de cadeiras na
Câmara Municipal de Ponta Grossa se manifestaram a favor de criar uma comissão para
investigar o Serviço Funerário do Município. A primeira declaração foi de Joce
Canto (PSC), seguida de Paulo Balasin (PSD). Ambas formulações se deram durante
discurso da vereadora Josi do Coletivo (PSOL) na Sessão Ordinária desta
quarta-feira (31).
Josi reclamava na Tribuna do procedimento
de uma empresa funerária e da direção do Serviço Funerário Municipal com relação
ao sepultamento de duas vítimas de atropelamento na sexta-feira (26, na Souza
Naves, trecho da BR-373. Como as vítimas pertenciam a famílias carentes, os responsáveis
solicitaram o funeral gratuito. “Negaram a eles porque as vítimas não possuíam registros
no Cad Unico”, enfatizou.
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A vereadora estranhou, já que pagamento
de sepultamento não é pago pelos falecidos. “Quem fica com a dívida são os
familiares. As famílias possuem o cadastro”, observou.
Em aparte, o vereador Celso
Cieslak esclareceu que a família poderia ter procurado a Assistência Social,
para obter então o funeral gratuito.
A partir do discurso de Josi do
Coletivo, Joce Canto tomou a palavra e referiu-se a denúncias de
irregularidades no Serviço Funerário. “Precisamos investigar o Serviço
Funerário, há irregularidades acontecendo”, disse sem mencionar os possíveis erros
cometidos. Acompanhando o pensamento dos outros dois legisladores, Josi do Coletivo também entendeu como necessária a composição de uma CPI para esclarecer o que anda acontecendo no Serviço Funerário
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