O setor de Turismo, Eventos e Viagens dos Campos Gerais está expressando sua oposição à proposta de reforma tributária que prevê um aumento significativo na carga tributária para o setor.
Através de manifesto oficial, o setor dos Campos Gerais afirma que o turismo é uma indústria que atrai investimentos, gera empregos e promove a distribuição de renda, sendo um potencial de desenvolvimento para todas as regiões do Brasil. A proposta de aumentar a carga tributária de 8,6% para 25% afasta o Brasil como um destino competitivo, já que destinos turísticos de sucesso no mundo contam com políticas públicas que oferecem isenção ou alíquotas reduzidas.
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Nesse contexto, o Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau, a Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa e o Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais assinam um manifesto clamando para que o setor de turismo e eventos seja incluído na possibilidade de alíquota diferenciada da reforma tributária. A inclusão do Turismo na lista das atividades com alíquota reduzida, assim como ocorre com a Cultura, permitirá que o setor continue contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.
Com base nos dados apresentados, o presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais, Daniel Wagner, reforça a preocupação do setor com o aumento da carga tributária, destacando que isso tornaria a atividade muito custosa e afetaria diretamente as empresas de turismo em todo o estado. “Realmente o nosso setor está bastante preocupado com o risco de ter um aumento tão grande na carga tributária, algo que fica desigual, que vai tornar a nossa atividade muito custosa”, disparou.
Wagner ressalta que a reforma trará mais malefícios do que benefícios ao setor, pois reduzirá o dinheiro inserido no turismo regional e nacional devido aos altos impostos sobre serviços e produtos. “Se o Brasil quer se tornar um destino turístico, ele não pode penalizar as empresas do setor, porque se não fica pouco atrativo para a gente receber visitantes. Lembrando que turismo é inserção de dinheiro externo no PIB do local, seja estrangeiros vindo para o Brasil ou mesmo os brasileiros circulando de uma cidade para outra.”, disse
Ele enfatiza a importância de não penalizar as empresas do setor, pois isso afetaria a atratividade do Brasil como destino turístico e a inserção de dinheiro externo no PIB local.
TURISMO EM PONTA GROSSA
Especificamente sobre Ponta Grossa, o presidente do Sindicato afirma que a reforma e os novos percentuais de aumento de impostos irá afetar consideravelmente o lucro das empresas, isso porque as mesmas ainda estão em estado de recuperação pós-pandemia.
“Pensando em nível de cidade, isso vai comprometer demais a lucratividade do setor, que está em recuperação pós-pandemia. Ainda existem muitas empresas que estão pagando empréstimos contraídos na época da pandemia ou terminando de pagar, então não podemos penalizar o setor de serviços que é o setor que emprega tantas pessoas e gera uma participação tão importante no PIB, conforme os estudos.”, enfatiza Daniel.
Ouça o posicionamento completo do presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais, Daniel Wagner:
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