UEPG finaliza ano com conquistas inéditas

A Universidade Estadual de Ponta Grossa completou 55 anos de existência em 2024. O ano foi de realizações para a instituição, que é pública, gratuita e socialmente referenciada. Como presente para a comunidade universitária e toda a região dos Campos Gerais, a UEPG encerra o período com conquistas inéditas em áreas de grande impacto.

2024 foi decisivo para a UEPG, como destaca o reitor, professor Miguel Sanches Neto. “Foi um ano de muitas conquistas, com melhorias e investimentos em diversas áreas, o que ampliou a atuação da Universidade e a tornou ainda mais próxima da comunidade dos Campos Gerais e de todo o Paraná”. Sanches Neto explica que, a partir das conquistas deste ano, é possível entrar em 2025 com grandes perspectivas. “Ampliaremos a importância da instituição, com a implantação de novos cursos, construção de novos prédios, conquistas de equipamentos e avanços na acessibilidade e inclusão”. O reitor ainda afirma que a UEPG se reinventou neste período “para poder atender melhor os professores, os alunos, agentes universitários e principalmente a nossa comunidade”.

“Foi um ano muito bom, com grandes conquistas e projetos sendo desenvolvidos”, declara o vice-reitor, professor Ivo Mottin Demiate. “A Universidade foi destaque na região, tomando o protagonismo em temas de ensino, pesquisa, saúde, economia e cultura”. Demiate salienta a criação de novos cursos na graduação e pós-graduação, as iniciativas para valorização dos servidores e atividades com instituições internacionais. “Só temos a comemorar, foram muitas conquistas e desafios, o que nos destacou no cenário paranaense”.

Obras em todo lugar

O ano iniciou com um evento aguardado: a entrega do restauro da sede histórica do Museu Campos Gerais, em 06 de fevereiro. O prédio quase centenário recebeu investimento de R$ 10,5 milhões, o que permitiu que as atividades do MCG retornassem para seu lugar. Nas mãos da instituição desde 1983, o local iniciou as atividades como Fórum da Comarca de Ponta Grossa em 1928.

A UEPG ainda irá revitalizar os campi Centro e Uvaranas. As obras devem contemplar adequações de acessibilidade e os três lotes licitados irão somar R$ 14,2 milhões. São 13 conjuntos de edificações, nos dois campi, totalizando cerca de 19.330 metros quadrados. Por falar em grandes obras, o maior investimento em saúde da história de Ponta Grossa é do Hospital Universitário da UEPG. Um novo prédio, com mais de 15 mil metros quadrados e anexo à estrutura já existente, terá investimento aproximado de R$ 110 milhões, considerado o maior valor aplicado em Saúde na história de Ponta Grossa, com início de construções em 2025. O prédio atual também está sendo reformado, com troca de cobertura e limpeza da fachada.

Na linha da tecnologia, o HU recebeu mais de 400 computadores, seguindo o planejamento de renovação de equipamentos da Universidade. Ainda, foram instaladas catracas eletrônicas com reconhecimento facial e biometria. O objetivo é controlar com precisão a circulação de pessoas nos HUs e garantir a segurança dos profissionais, pacientes e familiares. O Ambulatório Médico de Especialidades está na reta final e deve ser entregue em 2025. O prédio vai abrigar consultórios de especialidades, em uma área de 2,9 mil metros quadrados. Serão 19 consultórios e cinco salas de exames, além de uma sala de fisioterapia e outras 15 salas de aula para atividades de formação em parceria com a universidade. Ao todo, o AME terá capacidade para até 13 mil atendimentos mensais.

Três novas clínicas odontológicas foram totalmente equipadas dentro do Bloco M. A estrutura, que recebeu um investimento de R$ 1,2 mi, foi modernizada para oferecer um ambiente adequado às práticas de ensino e pesquisa de alunos e professores, bem como para aumentar a eficiência no atendimento à população. Em Uvaranas, ainda estão ocorrendo as obras da primeira sede da Polícia Científica. A estrutura terá 2.658,6 m², dos quais 985,34 m² serão destinados ao Centro de Anatomia e 1.673,26 m² ao Instituto Médico Legal, dispostos em um terreno próximo ao Hospital Universitário, com área total de 6.350,92 m².

O esporte também tem futuro na UEPG. A instituição construirá uma nova pista de atletismo, com um investimento estimado de R$ 10 milhões. A estrutura será construída no Campus Uvaranas e possibilitará a realização eventos esportivos de grande porte. No âmbito dos investimentos, ainda ocorreu uma nova fase da Rota Segura, com a instalação de centenas de câmeras de segurança nos Campi.

Um parque com brinquedos e equipamentos pedagógicos a céu aberto. Assim é o Espaço de Ciência Lúdica, inaugurado próximo ao Museu de Ciências Naturais, voltado a despertar nas crianças o interesse pela ciência. Em Oficinas, foi inaugurado oficialmente o Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito, que abriga as atividades do Mestrado Profissional.

Novos cursos, mais vagas

A Universidade aprovou três novos cursos da graduação neste ano. Além de Nutrição, que já foi ofertado no último Vestibular e Processo Seletivo Seriado (PSS), ainda teve a aprovação do curso de Psicologia e Arquitetura e Urbanismo. O Vestibular para estes dois cursos já tem data marcada, 02 de fevereiro. Entre as novidades de 2024 ainda estão a mudança de turno dos cursos de Bacharelado em História e de Bacharelado em Educação Física; e o aumento de vagas nos cursos de: Administração com ênfase em Comércio Exterior, Agronomia, Licenciatura em Artes Visuais, Bacharelado em Ciências Biológicas, Bacharelado em Educação Física, Licenciatura em Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Bacharelado em Engenharia de Software, Farmácia, Medicina e Zootecnia.

Para quem já é aluno da instituição, a novidade ficou por conta do novo regime semestral de aulas. O novo Regimento Acadêmico teve seu mérito aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) em 03 de setembro. Dentre as resoluções, está definido que a avaliação do rendimento escolar será por aprovação por disciplina, o que revoga a promoção por série e a retenção do acadêmico. Assim, o sistema de matrícula passará a ser por oferta e não por série. O acadêmico passa a ser responsável pela sua matrícula e organização da sua grade de horários, conforme oferta.

Uma universidade feita para pessoas

A UEPG recebeu a comunidade de braços abertos em eventos durante o ano. Estudantes do Ensino Médio, escolas e trabalhadores puderam conhecer os cursos da graduação e projetos desenvolvidos com o UEPG de Portas Abertas e Universidade e Comunidade. As atividades físicas também foram o foco das iniciativas voltadas ao público externo. O Campus Parque recebeu mais de 600 pessoas e contou com gincanas, orientações jurídicas e financeiras.

Ainda no âmbito do esporte, a união entre atletas foi celebrada na 69ª edição dos Jogos Estudantis da Primavera. Estudantes de nível fundamental, médio e superior da região competem em 19 modalidades e mostraram que o esporte e o lazer podem caminhar juntos. Na área de extensão, aconteceu o 22º Encontro Conversando sobre a Extensão (Conex) e 7º Encontro Anual de Extensão (Eaex). O tema da edição foi ‘Extensão como componente curricular: desafios no contexto da implementação’. Já na parte da pesquisa, o 33º Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaic) celebrou os mais de 517 trabalhos submetidos, 926 ouvintes e pesquisas de destaque. Além da gratuidade da inscrição para os apresentadores, o 33º Eaic também chegou de cara nova, com nova arte de divulgação e companha com alunos da instituição.

O Ambulatório Universitário Amadeu Puppi, unidade dos Hospitais Universitários, contabilizou mais de 1500 atendimentos em apenas um mês, número recorde para a unidade. Os números dos HUs também ganharam destaque na parte de cirurgias ortopédicas. A instituição vai encerrar filas de seis anos de espera em seis meses. Serão 306 procedimentos de quadril, joelho e mãos, que irão fazer fluir a fila de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O foco nas pessoas também esteve no setor de cultura. O Festival Nacional de Teatro chegou à edição 52 com mais de 18 mil pessoas no público. Nos palcos, passaram 111 apresentações de artistas de todo o Brasil. O Fenata e o Festival Universitário da Canção se tornaram patrimônio imaterial do município, um reconhecimento concedido às tradições culturais ligadas à memória e à identidade da população. Outro espaço que também se tornou patrimônio da cidade foi a fachada do Bloco A e a Praça Santos Andrade, do Campus Centro. A decisão do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa (Compac) classifica como grau de proteção 2, que protege a volumetria do prédio, tendo como destaques no livro-tombo a inclusão de detalhes do piso interno e a presença do Grande Auditório.

Pensando no público interno, o Progesp Itinerante, que descentraliza o trabalho da Pró-Reitoria, contabilizou 250 atendimentos durante o ano. O projeto vai até o local de trabalho dos servidores e tira dúvidas sobre aposentadoria e possibilidades de progressão de carreira. Pensando no bem-estar de quem atua na instituição, ainda tiveram ações voltadas à saúde, como o checkpoint da saúde. A Progesp ainda promoveu o curso de Inteligência Artificial, que deixou os servidores em sintonia com o futuro da tecnologia.

As informações são da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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