A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) se destaca no cenário acadêmico internacional com dois de seus pesquisadores entre os 100 mais influentes do Brasil, segundo a edição 2025 do Alper-Doger Scientific Index (AD Scientific Index), um dos principais rankings científicos globais. Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos doutores em Materiais Dentários, figuram nas posições 73 e 74 da lista nacional. Com mais de 20 anos de dedicação à pesquisa na área de Odontologia, suas contribuições têm reconhecimento em revistas científicas de alto impacto no mundo inteiro.
O levantamento, baseado em critérios como número de publicações e citações nos últimos seis anos, analisou 2,6 milhões de cientistas em 24.569 instituições de 221 países. No Brasil, foram avaliados mais de 95 mil pesquisadores. O destaque da UEPG reforça o protagonismo do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, que soma 2.771 pesquisadores na lista, sendo 197 entre os 10% mais bem avaliados do planeta.
Além dos nomes individuais, a UEPG também figura entre as principais instituições de ensino superior da América Latina. A universidade ocupa a 40ª colocação no ranking nacional e está em 64º lugar no recorte latino-americano, refletindo a qualidade de sua produção científica e seu impacto regional.
Paraná é referência nacional em ciência
As universidades estaduais do Paraná estão entre as mais influentes do continente. Destaque para a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), classificadas como a 16ª e a 20ª melhores do Brasil. Na América Latina, aparecem como a 20ª e a 25ª melhores, respectivamente.
Juntas, UEM e UEL somam 1.559 pesquisadores no índice, com 159 entre os 10% mais influentes do mundo – o que representa 80% dos nomes do Paraná nessa elite científica. Um dos destaques é o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, que aparece na posição 94 do Brasil e é referência internacional em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos.
A UEPG, por sua vez, integra um grupo de instituições que impulsionam a ciência no interior do estado, ao lado da Unioeste, Unicentro, UENP e Unespar. Essas universidades também aparecem em posições de destaque tanto no Brasil quanto na América Latina, mostrando que a produção científica de qualidade não está restrita às capitais.
Reconhecimento da gestão estadual
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, os resultados reforçam o compromisso do Estado com a excelência acadêmica. “Nossas universidades têm demonstrado inovação, qualidade e impacto global. O Paraná se consolida como polo de produção de conhecimento, especialmente no Sul do país, sendo exemplo para o Brasil inteiro”, afirma.
Além das instituições estaduais, o índice também inclui universidades federais e privadas do Paraná, como a UFPR, UTFPR, Unila, PUCPR, Unopar, Unipar, UTP e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), mostrando o ambiente robusto de pesquisa científica em todo o território paranaense.
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