Um homem preto, uma mulher preta, o que eles tem de diferente?

Uma das coisas mais repugnantes no “ser humano” é o preconceito, seja ele por cor, opção sexual, religião ou qualquer outro.

Na última semana vimos (novamente) o atleta da seleção brasileira e do Real Madrid, Vinícius Jr. ser alvo de racismo na Espanha, praticamente o estádio inteiro o chamando de macaco, (homens, mulher e até crianças), qual o sentido e a satisfação de pessoas ofenderem o outro por causa da tonalidade da pele?
Isso jamais poderia ser aceito, estamos em pleno século XXII e isso ainda é muito presente no mundo todo.

A escravidão dos negros iniciou no século XV quando portugueses traficavam pessoas do Sudão para a Europa e mais tarde para o resto do mundo. Infelizmente o Brasil fez parte dessa triste parte da história da humanidade.

Como disse, isso jamais deveria ser aceito em qualquer momento da nossa história, mas na atualidade ver uma pessoa ser tratada de forma diferente, ser menosprezada, ser olhada de forma diferente porque é preta, é inaceitável, e sinceramente é difícil de imaginar o que se passa na cabeça de alguém que chama o outro de macaco porque o mesmo tem a pele preta, o que torna essa pessoa diferente? Porque tanto preconceito com as pessoas pretas?

Embora nas últimas décadas a legislação e o comportamento da sociedade mudou, estamos muito longe do mínimo aceitável em relação ao preconceito, seja qual ele for. Mas o preconceito por causa da cor da pele é o mais triste, esse o ser humano pode sofrer desde o seu nascimento até os últimos momentos de vida, triste, muito triste em ver que ainda temos muitas, muitas pessoas que menosprezam ou discriminam o seu semelhante por causa da sua cor, no caso do jogador Vinícius Jr pessoas e celebridades do mundo todo manifestaram solidariedade a ele, mas quantos Vinícius, quantos Júnior sofrem esse preconceito diariamente e não tem a mesma condição de defesa.

Leia também: NÃO basta dedicação, precisa investimento

Roberto Ferensovicz

Servidor público municipal há 28 anos. Vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ-PG)

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  • "Opção sexual"? Num texto contra o preconceito, convém utilizar a expressão correta: orientação sexual. Ninguém "opta" por ser gay ou hétero.

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