Vereadores da cidade de Ponta Grossa questionaram a decisão
do Governo Municipal em realizar o corte de veículos que ficam à disposição de
pacientes, restringindo o uso do transporte para tratamento fora do município.
Os questionamentos iniciaram quando o vereador Divo (PSD),
apresentou uma moção de solicitando um veículo fique a disposição na UPA Santa
Paula para transporte de pacientes entre os horários de 23h e 6h.
Divo pediu atenção à moção e usou o momento para realizar
duras críticas à prefeitura pelo corte de veículos que eram disponibilizados
aos pacientes que necessitam de transporte para tratamento de saúde em outros
municípios.
A vereadora Joce Canto (PSC), também criticou a prefeitura,
que no decreto 19.477 de terça-feira (19), restringiu o uso dos veículos.
“Nós já doamos
veículos que eram utilizados na Câmara para realizar o transporte de pacientes,
agora foi cancelado esse transporte”.
Joce referiu-se as crianças e pacientes que realizam tratamento
de radioterapia e quimioterapia em Curitiba, e pela falta de veículos de
transporte devem aguardar até as 17h por um ônibus lotado de pacientes.
“Uma criança com a
imunidade comprometida tem que ficar o dia todo esperando o ônibus e voltar com
pacientes que possuem diversas enfermidades, não está certo”, finalizou.
Os ânimos se exaltaram durante a discussão quando o Vereador
Júlio Küller (MDB), solicitou respostas da prefeitura e disse ser vergonhoso um
município do porte de Ponta Grossa não ter capacidade para tratar dos pacientes
e ainda restringir o transporte de quem mais precisa.
“Isso já é uma vergonha,
quando as pessoas precisam ir para outro município buscar tratamento médico, é
sinal que nós não temos competência para tratar deles aqui na cidade”,
disse.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Rodrigo
Manjabosco foi apontado como responsável pelo corte de custos
na Saúde.
“Alguém está louco na
secretaria de saúde, alguém está com problemas, lá tudo é corte de despesas, o secretário
está tirando todos os benefícios das pessoas, eu não vou nominar o nome do secretário
aqui, mas ele (Rodrigo Manjabosco), é o responsável.
Eu quero que a
prefeita Elizabeth de uma olhada na secretaria de saúde, que muitas coisas
estão sendo retiradas (…), o transporte já era precário e agora não tem esse
direito mais”, disse Küller.
Os vereadores demonstraram insatisfação e falta de
sensibilidade do governo municipal com os pacientes que necessitam de
transporte especial para tratamento de saúde.
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