Nesta semana, após autorização da Câmara de Vereadores, a prefeita Elizabeth Schimidt, anunciou sua viagem ao Japão.
Nas Redes Sociais tenho lido as mais diversas críticas negativas a respeito da viagem. Quem me conhece sabe o quanto me posiciono em relação as atitudes dos gestores públicos, entendo que a crítica, tanto positiva como negativa é necessária, e, em muitos casos contribuiu para a mudança de rumo em certos momentos.
Entendo que todo o tipo de crítica, deve ter um embasamento e não somente a crítica pela crítica, ou fazê-la por ataque ao lado oposto.
Neste caso, a crítica negativa a viagem, vejo como um exagero, pois a mesma possui objetivos específicos e claros, quais sejam, o fortalecimento da relação comercial e a busca ou a confirmação da vinda de uma grande empresa alimentícia para a nossa cidade.
Nos governos anteriores também houveram viagens com os mesmos objetivos, desde o governo Jocelito Canto nossa cidade tem atraído uma quantidade significativa de empresas multinacionais, as quais, além de gerar uma grande oferta de empregos, também gera a médio prazo, milhões em impostos, os quais são importantes para a economia de qualquer Município.
Alguém pode dizer: “ah, mas essas empresas vêm porque nossa cidade tem uma posição estratégica dentro do Estado, somos um dos maiores entroncamentos rodoferroviários do Brasil.”, bom é verdade, e com certeza isso influência muito na decisão, porém temos que lembrar que em nosso país temos 5.570 Municípios, e se nós, não “corrermos atrás” destas empresas, outros poderão fazê-lo. Importante ainda ressaltarmos que existem interferências políticas a nível estadual ou até federal, lembram do caso da ESA? Tínhamos as melhores condições técnicas, todavia, por uma decisão política do ex presidente perdemos à disputa.
Portanto, entendo acertada a decisão da gestão em reforçar a intenção de trazer mais essa importante empresa para Ponta Grossa, cabendo aqui, aquele velho ditado: “quem não é visto, não é lembrado.”
Quanto as críticas negativas aos gestores em relação as viagens, entendo que elas devem ser feitas, mas quando as viagens forem frequentes e principalmente restarem infrutíferas ou quando forem apenas como desculpa para turismo internacional. Em ambas situações, caberá aos vereadores, que autorizaram a viagem, solicitarem um relatório do conteúdo da viagem e cobrarem da prefeita a “produtividade” do trabalho realizado.
Outro destaque a se fazer, com a ida da prefeita para o Japão a cidade não para, o trabalho não para, pois teremos o vice prefeito exercendo seu papel, os servidores desempenhando os seus serviços, os problemas da saúde permanecem, a meta do 100% de asfalto não mudará um centímetro nesse momento período.
Cobrar e criticar sempre, mas com coerência e conhecimento, crítica por crítica não tem efeito.
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