Era uma multidão de gente. Filas enormes, salgados, doces e garrafas térmicas a serem repostos. Esforço de concentração para manter a mesa cheia. Não se pode descuidar das louças sujas que insistem em se empilhar, sem se preocuparem se estão ou não prestes a desmoronar.
Foi quase acidentalmente que percebi sua presença. Atento, concentrado. Se havia comida a ser servida, pratos a serem deixados de lado, resgatados à água e ao sabão devolvidos. Um jeito de olhar que nada deixava escapar num mundo de gente a ser servida. Tão servil, mas que de soberana realeza se ampliava, e eu nem sei explicar o porquê veio se fixar em meus pensamentos. Acho que foram as xícaras que bailaram em seus braços abnegados em se doar. Acho que foram seus olhos doces, disciplinados em encontrar quem dele precisasse. Tantas louças, pratos, talheres e mais xícaras, e meu peito parece uma bacia cheia de louças que esperam serem recolhidas, esperam serem acolhidas por aquele homem, um garçom que morri de vergonha em perguntar de onde vinha tanta grandeza que o fazia brilhar.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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