Policial

Mãe mantinha filha acorrentada em PG, afirma delegada

As investigações foram concluídas e a genitora foi presa pela polícia. A vítima segue recebendo cuidados médicos e em recuperação. A polícia revelou que ela era mantida acorrentada.

No dia 2 de junho, a Polícia Militar foi acionada por vizinhos que avistaram uma mulher de 30 anos, portadora de necessidades especiais, caminhando nua e em estado extremo de desnutrição pela rua na Vila Nova, em Ponta Grossa. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a mãe da vítima, que a havia levado de volta para dentro de casa.

Após presenciarem o estado crítico da filha, os policiais detiveram a mãe e a encaminharam para a delegacia de polícia. A vítima foi atendida pelo SAMU e encaminhada com urgência para a Unidade de Pronto Atendimento Santana, conforme noticiado pelo Portal BnT no dia do ocorrido.

Apesar de a mãe ter sido liberada inicialmente por falta de provas, uma investigação foi aberta pela Delegacia da Mulher. A investigação revelou que a mãe, uma mulher de 50 anos, mantinha sua filha acorrentada, sem alimentação adequada e sem higiene pessoal.

A delegada Dra. Claudia Kruger, responsável pelo caso, detalhou a gravidade da situação: “Essa jovem de 30 anos, portadora de necessidades especiais, vivia em condições de abandono extremo e apresentava um visível estado de desnutrição. Durante as investigações, descobrimos que a mãe frequentemente a mantinha acorrentada e a agredia fisicamente. A genitora está presa e foi enquadrada no crime de cárcere privado, agravado por ser contra descendente, por perdurar mais de 15 dias e pelo sofrimento extremo causado à vítima. A pena para esse crime é de dois a oito anos de reclusão.”

A mãe havia construído um muro alto ao redor da residência, possivelmente para esconder os abusos. O estado crítico de saúde da jovem chocou até os policiais mais experientes. Diante da gravidade do crime e das provas apresentadas, a Delegacia da Mulher solicitou a prisão preventiva da mãe, que foi rapidamente deferida pela justiça. A investigada está presa, à disposição da justiça, e enfrenta acusações de cárcere privado agravado, devido à relação familiar, à duração do crime e ao sofrimento físico causado à vítima.

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Igor Rugilo

Igor Rugilo

Desde 2013, Igor tem trilhado uma carreira diversificada no mundo da comunicação. Começando como sonoplasta em uma rádio em Ponta Grossa, rapidamente evoluiu para se tornar um dos produtores de um programa. Em seguida, assumiu o desafio de Repórter Policial em um programa de TV a cabo.

Em 2016, Igor embarcou em uma missão de serviço voluntário no Paraguai, dedicando dois anos à A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Após seu retorno, expandiu seus horizontes profissionais, atuando como redator em uma rede de televisão aberta em 2018.

Em 2020, Igor voltou às suas raízes no rádio e à cobertura policial, desta vez através de um site de notícias. Atualmente, é parte integrante da equipe do Portal Boca no Trombone. Além do seu domínio do português, Igor é fluentemente em espanhol.

Igor detém o registro de Jornalista sob o número 0012423/PR, solidificando sua dedicação à ética e integridade profissional no campo da comunicação.

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