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Contratação de frete marítimo no agronegócio registra crescimento desde 2023

Contratação de frete marítimo no agronegócio registra crescimento desde 2023
Contratação de frete marítimo no agronegócio registra crescimento desde 2023
O setor de fretes marítimo do agronegócio experimentou um aumento significativo de 21,4% no último ano em comparação com o mesmo período de 2022 no Brasil. O agro representa 34% dos fretes publicados na plataforma. Os produtos mais notáveis em termos de movimentação foram soja, milho e fertilizantes e a tendência de crescimento para 2024 continua.

As projeções são positivas já que segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária afirma que a produção de grãos no Brasil deverá aumentar 24,1% nos próximos dez anos. A área de grãos deve expandir-se dos atuais 77,5 milhões de hectares (Conab – maio/2023) para 92,3 milhões de hectares em 2032/33. Os números são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33 , feito pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Desde de 2020 o Brasil tem direcionado ações para a expansão da malha marítima, como forma de aumentar a atuação dessa malha dentro do próprio Brasil e para exportação, como explica a matéria do Jornal da USP. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), pela portal da Agência Gov, o segmento movimentou 290,1 milhões de toneladas, ligeira expansão de 1,6% em 2023, e apresentou crescimento de 11,44% agora em fevereiro, esse crescimento foi puxado principalmente por cargas conteinerizadas, com destaques também para os crescimentos de granéis sólidos e líquidos. A movimentação de contêineres atingiu 11,2 milhões de toneladas, um aumento de 29,19% em comparação com o mesmo período do ano passado, representando 1 milhão TEUs, com crescimento de 24,5% em fevereiro de 2024. Desse total, 7,7 milhões de toneladas foram movimentadas em longo curso e 3,4 milhões por cabotagem.

O Brasil é um país que possui cerca de 8 mil km de costa, nos últimos anos, a Cabotagem cresceu em um ritmo acelerado no Brasil. Segundo um estudo de 2018 do Instituto Ilos, para cada 1 contêiner atualmente na cabotagem, existem outros 4,8 que seriam captáveis pelo modal aquaviário no país. O Instituto afirma, ainda, que 21% das grandes indústrias brasileiras, aquelas que movimentam maior volume de cargas, têm a intenção de trocar de modal: sair do rodoviário e optar pela cabotagem nos próximos anos. Segundo dados do mesmo instituto, de 2022, o Brasil conta com 63% da produção sendo escoada pelas rodovias, 19% da produção passando pelas ferrovias nacionais, enquanto o transporte aquaviário movimenta apenas 13% das cargas. Em termos de comparação, na China, 44% da produção é escoada pelo modal aquaviário. Ou seja, existe muito espaço ainda a ser ocupado pela cabotagem, dados da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem.

Para Lucas Morgado, Diretor Executivo da C-Freight, como em qualquer setor enfrenta uma série de desafios que podem impactar significativamente suas operações. Para além das mudanças climáticas que afetam drasticamente as perspectivas de produção, o setor lida com temas que vão da compressão de margem devido à queda de valor das commodities no mercado até questões relacionadas à segurança jurídica. Mas para Lucas o cenário é de perspectivas positivas, “o Brasil é um país com grande capacidade produtiva no agronegócio e com as perspectivas de crescimento, com a expansão do modal de transporte marítimo, a intenção é alavancar cada vez mais o escoamento da produção Brasil a fora.”


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