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Brasil descarta doações de sangue por falhas de conservação e contaminação

Brasil descarta doações de sangue por falhas de conservação e contaminação
Brasil descarta doações de sangue por falhas de conservação e contaminação
Dispositivos certificados monitoram alterações de temperatura, em tempo real, durante o transporte de bolsas de sangue

Cerca de 1,4% da população brasileira é doadora de sangue atualmente – o que coloca o país dentro da faixa recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de ter entre 1% e 3% dos habitantes como doadores. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil coleta mais de 3 milhões de bolsas de sangue a cada ano. No entanto, entre 10% e 20% são descartadas, principalmente por falhas de conservação e contaminação, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Este órgão federal estabelece normas para as operações logísticas de bolsas de sangue e determina que “deve-se monitorar o transporte por mecanismos que possibilitem a verificação da temperatura fora do limite estabelecido” (página 15). As bolsas devem ser mantidas a uma temperatura constante entre 1°C e 10°C, para não produzir plaquetas.

Para garantir que o sangue permaneça em condições adequadas para transfusões, operadores logísticos especializados na área da saúde utilizam dispositivos que monitoram eventuais variações de temperatura e vibrações durante o transporte das bolsas, alertando caso esses estejam fora dos parâmetros de segurança e qualidade.

Um desses dispositivos é o indicador de temperatura HemoTemp II, da SpotSee, que acaba de receber certificação da Associação Americana de Bancos de Sangue (AABB, na sigla em inglês) e da Food and Drug Administration (FDA), agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos. O HemoTemp II conta com um sensor de temperatura irreversível que avisa o usuário quando a temperatura da bolsa de sangue fica acima dos 6°C.

“Esses dispositivos garantem que o sangue chegue em perfeitas condições aos pacientes, minimizando perdas e salvando vidas”, afirmou Afonso Moreira, CEO da AHM Solution, empresa especializada em prevenção de danos em operações logísticas e representante da SpotSee no Brasil.

Já o CEO da SpotSee, Tony Fonk, ressalta a importância da certificação internacional recentemente adquirida. “Ganhar esse selo de aprovação comunica ao público que nossos produtos de ciências biológicas são confiáveis ​​e da mais alta qualidade”, afirma

Além do controle de temperatura, para assegurar a qualidade do sangue transportado é necessário garantir que as bolsas não sejam expostas a movimentos bruscos e que sejam acondicionadas em recipientes adequados, evitando contaminações. A SpotSee desenvolveu indicadores e registradores de impactos, que monitoram o nível de vibrações sobre a carga durante o transporte. Esses dispositivos também são distribuídos no Brasil pela AHM Solution.

Mais informações:

https://www.spotsee.io/hemotemp

www.ahmsolution.com.br


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