Notícias Corporativas

Gestão de saúde ocupacional pode reduzir tributação até 50%

Gestão de saúde ocupacional pode reduzir tributação até 50%
Gestão de saúde ocupacional pode reduzir tributação até 50%
Investimento na qualidade de vida de colaboradores pode ajudar a reduzir custos de empresas.

Fazer mais, melhor e com menos custos são metas comuns a empresas de qualquer ramo, no entanto, diminuir gastos é uma tarefa desafiadora e que exige cuidado por parte dos gestores, principalmente para não interferir na qualidade de vida de seus colaboradores.

Para isso, o investimento em medicina ocupacional pode surgir como uma solução, oferecendo o equilíbrio entre redução de custos e valorização do bem-estar dentro das empresas.

Sobre o Fator Acidentário de Prevenção (FAP)

O FAP é um incentivo à promoção de melhores condições de trabalho e de saúde de trabalhadores, que bonifica ou penaliza empresas de acordo com o número de acidentes ou doenças ocupacionais.

Trata-se de um multiplicador, que varia de 0,5000 a 2,0000, e é aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.

Quanto mais acidentes ou doenças ocupacionais, maior será o índice do FAP. Empresas que possuem o FAP baixo pagam menos, e, se zerado, o índice pode garantir 50% de desconto na alíquota.

Assim, sempre que a empresa investe em saúde e segurança do trabalho, os impactos são menores. Entre os principais aspectos que influenciam o multiplicador estão:

  • As medidas de saúde adotadas pela empresa;
  • Os recursos e processos de prevenção de riscos;
  • As taxas de frequência de acidentes no ambiente laboral;
  • Os números de casos de mortes ou invalidez de colaboradores no ambiente de trabalho.

Sergio Cagno, médico do trabalho e parceiro do SOC (Software Integrado de Gestão Ocupacional), explica como o FAP auxilia no bem-estar de colaboradores e redução de custos aos gestores. “É um dos tesouros escondidos na tributação das empresas. Como ele é calculado usando a base dos 2 anos anteriores ao de sua publicação, ele é negligenciado como uma coisa que já aconteceu. No entanto, ele pode trazer grandes resultados financeiros para uma empresa se ela investir em saúde e segurança por pelo menos 3 anos, além dos benefícios de produtividade, redução do número de afastados e melhora do clima organizacional”, afirma.

Como a gestão de saúde ocupacional pode contribuir?

Especialidade voltada principalmente para promover a qualidade de vida no ambiente de trabalho, a medicina ocupacional também promove outras vantagens que, além de ajudar a diminuir o FAP, contribuem com o bem-estar de colaboradores, aspecto que pode influenciar positivamente a produtividade. Entre as vantagens, estão:

  • Prevenção de acidentes e doenças ocupacionais: a medicina ocupacional ajuda a identificar e mitigar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos, reduzindo a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais.
  • Promoção da saúde: ao avaliar as condições de trabalho e saúde dos funcionários, os profissionais de medicina ocupacional podem fornecer orientações e intervenções para promover estilos de vida saudáveis e prevenir doenças crônicas.
  • Melhoria da qualidade de vida no trabalho: Por meio da ergonomia, a medicina ocupacional contribui para a criação de ambientes de trabalho mais seguros, confortáveis e produtivos.
  • Cumprimento da legislação trabalhista: No Brasil, há 36 Normas Regulamentadoras a serem cumpridas. A medicina ocupacional auxilia as empresas a cumprirem essas leis, evitando penalidades legais e protegendo os direitos dos trabalhadores.
  • Identificação de problemas de saúde: Por meio de exames médicos periódicos e monitoramento da saúde dos trabalhadores, a medicina ocupacional pode detectar precocemente condições de saúde que possam estar relacionadas ao trabalho, permitindo intervenções rápidas e eficazes.
  • Redução de custos: investir em medicina ocupacional pode resultar em menor absenteísmo, maior produtividade e menos custos com tratamento de doenças ocupacionais, o que contribui para a redução dos custos operacionais das empresas a longo prazo, inclusive com a redução da sinistralidade do seguro saúde.

“Essa é a pergunta-chave: vale a pena prevenir ou remediar? Com os custos de saúde em níveis estratosféricos, não faz mais sentido essa pergunta. O investimento em prevenção e promoção de saúde nas empresas está mais do que comprovado com a redução de atestados médicos, rotatividade dos funcionários e custos do seguro saúde, porém ele precisa seguir os mesmos conceitos de qualquer investimento, avaliando o objetivo, planejamento, prazo, qualificação, segurança e retorno esperado”, alerta o médico Sergio Cagno.

Porém, de acordo com o profissional, é preciso ter cuidado com a espera de retorno a curto prazo. “Infelizmente, a cultura empresarial é de querer retornos rápidos, porém, em saúde, o investimento deve ser contínuo, estruturado e a longo prazo, senão o resultado não virá. Quando vier, o retorno será bem maior que o investido, persistente e de longa duração”, conclui.

Para saber mais:www.soc.com.br


BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

Web Stories

PM ganha as ruas com Ações de Reforço Teto do shopping desaba em PG Cândido Neto entrevista Álvaro Goes Schumacher relembra gol histórico no Operário Palvavras de Deus no Portal BnT Torcida do Flamengo toma ruas de PG Entenda sobre a Central de leitos no PR