Um estudo publicado pela Environmental Working Group (EWG), revelou dados sobre a presença de pesticidas em alimentos infantis, destacando a vulnerabilidade das crianças a esses compostos tóxicos. Conforme informado na publicação, o relatório examina os riscos associados aos pesticidas em alimentos para bebês, os protocolos de amostragem e teste utilizados, os resultados obtidos e as recomendações finais.
Segundo os dados apresentados no Capítulo 1, bebês e crianças são mais vulneráveis a substâncias tóxicas do que adultos, devido ao seu metabolismo mais rápido e ao rápido crescimento e desenvolvimento dos órgãos. O estudo indica que a exposição a pesticidas, mesmo em níveis considerados seguros para adultos, pode causar danos graves a crianças.
O Capítulo 2 da publicação descreve os métodos de amostragem e teste. Foram testados oito alimentos infantis, incluindo compota de maçã, pêssegos, peras, ameixas, batata-doce, abóbora, feijão verde e vegetais de jardim. As amostras foram coletadas em três grandes áreas metropolitanas dos Estados Unidos: Filadélfia, Denver e São Francisco. Todas as amostras foram testadas para pesticidas usando métodos padrão da Food and Drug Administration (FDA), que é uma agência do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos, com limites de quantificação rigorosos.
Os resultados, apresentados no Capítulo 3, indicam que dezesseis pesticidas diferentes foram detectados nos alimentos infantis testados, com mais da metade das amostras contendo níveis detectáveis de pesticidas. A publicação informa que a iprodiona, classificada como provável carcinógeno humano pela EPA, foi encontrada com mais frequência, seguida pelo tiabendazol e botran. Mais de 18% das amostras continham dois ou mais pesticidas, e uma amostra continha três pesticidas diferentes, conforme descrito na publicação.
A análise detalhada que o estudo cita, informa ainda que a iprodiona em ameixas e pêssegos apresentou os níveis mais altos, com 46 e 29 ppb, respectivamente. Outros pesticidas detectados incluem permetrina, dimetoato e clorpirifós. O estudo afirma que esses pesticidas são conhecidos por serem neurotóxicos, desreguladores endócrinos e possíveis carcinógenos humanos, aumentando os riscos de problemas de desenvolvimento neurológico, imunológico, reprodutivo e endócrino em crianças.
Lillian de Oliveira, CEO da Loja Virtual de Fralda Ecológica Malana Eco, afirmou que este estudo ressalta a necessidade urgente de ações concretas para proteger nossos bebês e crianças da exposição a pesticidas em alimentos. Lillian continuou dizendo que os pais devem ser encorajados a optar por alimentos orgânicos sempre que possível, pois esses produtos são cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos. É essencial que as agências reguladoras e os fabricantes de alimentos reforcem os controles e busquem alternativas mais seguras para a produção de alimentos infantis.
O Capítulo 4 do relatório destaca as conclusões e recomendações. O estudo afirma que a exposição a pesticidas nos primeiros anos de vida pode ter consequências duradouras para a saúde das crianças. O relatório recomenda a implementação de regulamentos mais rigorosos para proteger bebês e crianças da exposição a pesticidas. Entre as recomendações descritas na publicação, estão a reavaliação dos níveis seguros de pesticidas para crianças, testes de segurança mais abrangentes que incluam estudos de longo prazo e a consideração dos efeitos combinados de múltiplos pesticidas.
Perguntada sobre o estudo, Lillian afirmou que a saúde e o bem-estar dos bebês e crianças devem ser prioridade máxima. A exposição a pesticidas em alimentos infantis é uma ameaça que não pode ser ignorada. É crucial que todos os envolvidos, desde os pais até os formuladores de políticas, tomem medidas proativas para garantir que nossos pequenos tenham acesso a alimentos seguros e nutritivos. Lillian continuou dizendo que na empresa Malana Eco, existe o incentivo para os pais buscarem recursos sustentáveis e responsáveis com o meio ambiente. “Produtos como calcinha para desfralde, cuecas para desfralde e fraldas ecológicas são uma opção sustentável e econômica para as famílias e por trabalhar com esses produtos, entendemos que a alimentação é de igual importância para a saúde do bebê como um todo”.
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