O número de crimes eleitorais contabilizados pela Operação Eleições 2022
aumentou para 339. Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e
Segurança Pública, até o momento 130 pessoas foram presas. Autoridades
apreenderam R$ 1,911 milhão.
Rio de Janeiro e Amapá são os estados com mais registros: 28
e 27 casos, respectivamente. Acre e Sergipe anotaram 23 cada, seguidos de Goiás
(22) e Roraima (21).
Entre os crimes, o mais comum é o de compra de
votos/corrupção eleitoral: 106 registros, dos quais 19 foram no Amapá, 18 em
Roraima e 9 no Rio de Janeiro.
O Ministério da Justiça contabiliza 19 flagrantes de boca de
urna, sete casos de transporte irregular de eleitores e três ocorrências de
violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.
O Paraná foi o estado em que foi feita a maior apreensão de
dinheiro: R$ 700 mil. O total apreendido no país é superior a R$ 1,9 milhão.
Foi apreendido também dinheiro suspeito no Piauí (R$ 383,8 mil); Roraima (R$
205,8 mil) e Paraíba (R$ 95,6 mil).
Mais números
A maior parte dos 58 crimes praticados contra candidatos
ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 24 casos. Em segundo, aparece Goiás,
com seis registros.
Segundo o ministério, até o momento 65 incidentes de
segurança pública e defesa civil foram anotados. A maior parte está concentrada
em Minas Gerais (35). Houve também 10 registros de falta de energia elétrica,
sendo cinco em Minas Gerais.
A Operação Eleições conta com a participação de
representantes das 27 unidades federativas; do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE); das Polícias Civis e Militar; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária
Federal (PRF); dos Corpos de Bombeiros Militares; do Ministério da Defesa; da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin); das Secretarias de Segurança Pública
e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).