A família da jovem Thainá Nascimento, de 23 anos, encontrada morta no último sábado (12), no bairro Ronda, divisa com a Vila Estrela, em Ponta Grossa, vive um drama além da perda brutal. O corpo da jovem, que foi vítima de tortura, esfaqueamento e queimaduras, segue no Instituto Médico Legal (IML), sem liberação para sepultamento, aumentando a angústia da família.
Luciane Carneiro do Nascimento, mãe de Thainá, realizou nesta terça-feira (15) a coleta para o exame de DNA e buscou apoio da Defensoria Pública para solicitar ao juiz a liberação do corpo. A família afirma que, apesar de as autoridades ainda não terem finalizado os procedimentos, há plena certeza de que o corpo é de Thainá, uma vez que a amiga da jovem, que sobreviveu ao ataque, revelou à polícia a localização onde a vítima estava enterrada.
“Sabemos que é a mnha filha. A polícia sabe que é ela, e queremos sepultá-la para que todos possamos descansar”, desabafa a mãe, que cobra agilidade no processo de liberação.
Thainá foi encontrada morta e mutilada após um ataque brutal, motivado por uma falsa acusação de furto de celular. Sua amiga, que também foi agredida, conseguiu sobreviver fingindo estar morta e revelou os detalhes do crime. Os dois suspeitos foram presos na última segunda-feira (14) e agora respondem pelos crimes de tentativa de homicídio e tráfico de drogas.
A equipe do BNT entrou em contato com o Instituto Médico Legal de Ponta Grossa, que informou estar analisando o caso. As informações sobre o procedimento e uma possível liberação do corpo serão atualizadas assim que disponíveis.
Thainá Nascimento deixa três filhos e uma família que clama por justiça e por um desfecho rápido para o caso, para que finalmente possam se despedir da jovem.
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