Ao término da escrita do livro voltei para reler todas as crônicas, com cuidado e cautela. Tanto silêncio é para não acorda-las. Quem nunca adentrou um campo minado de crônicas não sabe do que estou falando, elas se comportam, muitas vezes, como uma falange inimiga, meliantes perigosas, prontas para atacar e agredir o próprio autor, dando-lhe bordoadas na cabeça por ter liberado tamanha atrocidade.
Se o escritor tentar se desculpar, será pior para ele, pois não há crime maior do que justificar alguma coisa escrita. Sei que não tenho álibi, voluntariamente, avancei sobre o papel e escrevi, rabisquei muito, o bom e o ruim, o chato e o glorificante. Também fui eu mesma e esta é a parte que recusa o perdão.
Desavisada, me embrenhei na selva insana da escrita. Um dia talvez me arrependa, um dia talvez me condene, mas não terá sido por ser raquítica e insignificante.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
Leia também: Carro capota em canteiro central da PR-151 e mobiliza equipes
Colisão entre carro e moto no Centro de Ponta Grossa deixa garupa ferida com suspeita…
Ao todo, serão construídas 86 moradias na cidade por meio de articulação do deputado federal…
Guarda Municipal de Ponta Grossa prende motociclista com drogas e dinheiro em Uvaranas após fuga…
Estado investe R$ 2,7 milhões em sistema Autolys para coleta e análise de DNA, avançando…
O evento, que acontece também nesta sexta-feira (22), tem como tema central a "Emergência Climática"…
PF indicia Bolsonaro e 36 por golpe de Estado; PGR decidirá denúncia em 15 dias.…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade