Bebê aguarda há 10 dias no HUMAI por leito em hospital de referência cardíaca pediátrica no PR

Ivana Deisy dos Santos Martins, de apenas um mês de vida, encontra-se atualmente internada no Hospital Universitário Materno Infantil (HUMAI) de Ponta Grossa, após enfrentar complicações decorrentes de uma cirurgia de inserção de marca-passo no coração, realizada logo após o seu nascimento.

O caso ganhou destaque quando o portal Boca no Trombone reportou a cirurgia de emergência que a mãe de Ivana, Renata Rafaela Soares Martins, estava aguardando. Após a inserção do marca-passo, Ivana permaneceu sob observação por cerca de 13 dias no HUMAI, recebendo alta com orientações sobre os cuidados necessários.

No entanto, alguns dias após retornar para casa, a região da cicatriz da cirurgia começou a apresentar sinais alarmantes, incluindo uma coloração verde. Após uma visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi inicialmente informado que essas reações eram normais. Entretanto, diante da progressão do quadro, Renata levou sua filha novamente à UPA, onde foi constatada uma infecção no local do marca-passo.

Relembre aqui: Bebê de um mês aguarda no HUMAI por cirurgia de emergência após marca-passo infeccionar

AINDA AGUARDANDO

Hoje (25), completando 10 dias de espera pela transferência e de internamento, a família de Ivana está indignada com a situação e abriu um processo no Ministério Público do Paraná. Segundo os familiares, a criança está sendo medicada, porém as enfermeiras informaram que a bactéria alojada no marca-passo está resistente aos medicamentos. Além disso, Ivana foi diagnosticada com anemia profunda, condição que não apresentava antes da internação.

Em nota, a Universidade Estadual de Ponta Grossa, responsável pelo HUMAI, afirmou que a paciente está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e recebe todos os cuidados necessários. Estão aguardando a transferência para um dos três hospitais de referência cardíaca pediátrica no Estado do Paraná, sob coordenação do Sistema Estadual de Regulação da Secretaria de Saúde.

Questionada novamente sobre a demora na transferência da paciente, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até o momento não retornou ao portal BNT.

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