O homem perambulava no sinaleiro apinhado de gente em direção à praia. Calor, trânsito, sol e espera. Por entre os fachos de luz surgiam voando, intrépidas e esvoaçantes, as bolhas de sabão. Um aro depois da mão, soprados com exatidão lhe permitiam a libertação. Para o alto, ao infinito, o conjunto de bolinhas e não haveria motorista que não sorrisse na pista. A água do mar não estava longe, contudo antes de sua arrebentação era necessário vencer aquela multidão. A mistura furta-cor, contra ou a favor do sol, não se furta em fazer cada bolha colorida brilhar e pelo ar pairar.
O moço tinha seu segredo de como sobreviver com tão pouco a tentar entreter. O sucesso era ganhar dos veículos passantes a atenção, em meio à fumaça e à agitação. Não tinha guarda de trânsito, era tudo confusão. O mar logo depois de um oceano de veículos em navegação. Quem primeiro despontava era o moço da bolha de sabão. Mar à vista, depois da difração.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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