Recentemente, a população de Ponta Grossa tem enfrentado sérios problemas relacionados ao abastecimento de água pela Sanepar. Em uma entrevista no BNT NEWS com os advogados Dr. Wagner Soares e Dr. Guilherme Gaspareto, quinta-feira (20) foram discutidos os direitos dos cidadãos em relação a possíveis indenizações pelos danos causados.
Os especialistas afirmaram que é possível que a população busque reparações tanto por danos morais quanto materiais. Os danos morais podem incluir transtornos como a dificuldade em realizar atividades cotidianas, enquanto os danos materiais referem-se a prejuízos financeiros, como os enfrentados por comerciantes que tiveram suas operações prejudicadas pela falta de água. Para pleitear essas indenizações, é fundamental reunir provas que demonstrem o nexo de causalidade entre a falta de água e os prejuízos sofridos.
Os cidadãos têm a opção de entrar com ações individuais ou se unirem em grupos para processar a Sanepar coletivamente. As vítimas podem buscar auxílio nos Juizados Especiais, onde é possível pleitear indenizações de até 40 salários mínimos sem a necessidade de um advogado. No entanto, para casos mais complexos, é aconselhável contar com assistência jurídica.
Ambos os advogados enfatizaram a importância de reivindicar esses direitos não apenas para obter compensações financeiras, mas também como forma de garantir melhorias nos serviços prestados pela Sanepar. O objetivo é evitar que situações semelhantes ocorram no futuro e assegurar que o direito ao abastecimento de água seja respeitado.
Para a comunidade, é crucial estar informada sobre seus direitos e agir em busca de reparações, tanto em nível individual quanto coletivo, fortalecendo assim sua posição frente à Sanepar e contribuindo para um serviço mais eficiente e responsável na região.
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