A vereadora Joce Canto (PSC), realizou na tarde desta quarta-feira (9), uma grave denúncia de possível improbidade administrativa cometida por um funcionário de confiança da prefeita Elizabeth Schmidt. O comissionado teria tirado proveito de seu cargo e função para comercializar túmulos pertencentes ao Serviço Funerário Municipal.
Joce Canto apresentou denúncia à Procuradoria de Justiça do Patrimônio Público, sobre improbidade Administraviva cometida por funcionário público de confiança do governo municipal.
A denúncia veio a tona no período de comunicação parlamentar durante a sessão de hoje. Joce afirmou em sua fala de que o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal, cargo de confiança da prefeita do município, teria comercializado um túmulo ‘que não poderia ser vendido’, e recebeu em espécie o valor da venda.
“Ele acabou comercializando túmulo aqui em PG, recebendo dinheiro em espécie para comercializar algo que não pode ser vendido.”
Joce Canto distribuiu aos demais vereadores um documento contendo denúncia realizada ao Ministério Público, recibos de venda do túmulo além de documentos que comprovam as transações mencionadas.
O documento aponta omissão da prefeitura ao tomar conhecimento do caso e a configuração do crime de improbidade administrativa cometida pelo funcionário público.
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Anexado ao documento está um parecer do Ministério Público referente a denúncia, o qual apresenta entendimento sobre Improbidade Administrativa por parte do servidor.
Apelação cível e reexame necessário. Ação de Improbidade Administrativa. Túmulo e terreno em cemitério municipal , objetos de ilegal compra e venda intermediada por servidor público municipal.
Ao fim de sua fala, Joce afirma que na denúncia existe um documento onde o servidor confessa que comercializou o túmulo. A vereadora demonstrou indignação devido à prefeitura não abrir sindicância para investigar o possível crime cometido pelo servidor.
“A prefeitura sequer abriu uma sindicância e transferiu o cargo comissionado para a secretaria de meio ambiente, recentemente ele foi exonerado após a denúncia no Ministério Publico. Este é o poder da fiscalização”