A prefeita de Ponta Grossa,
Elizabeth Schmidt, usou a tribuna na tarde de hoje (16) na primeira sessão do
ano da Câmara de Vereadores. Ela foi convidada pelo presidente da Câmara, o
vereador Daniel Milla, a prestigiar a abertura do Período Legislativo de 2022.
Em seu discurso, Elizabeth destacou a necessidade de fazer escolhas e definir
prioridades em tempos de crise. E como uma das principais ações está a
determinação para a redução de 25% de todas as despesas e custeio da máquina
pública.
Uma das medidas para cortar
despesas e melhorar o atendimento ao cidadão é a reforma profunda da Prolar, da
CPS e da Funepo.
“Estamos apresentando um substitutivo ao projeto de lei que já
enviamos, para avaliação desta Casa – e contamos com celeridade na sua
apreciação, assim como estaremos apresentando um novo projeto de lei
extinguindo mais uma secretaria. Temos que mudar, sim. Porque a
mudança vai nos trazer economia, uso racional e inteligente dos recursos
disponíveis e agilidade”, destacou a prefeita.
Em seu discurso, ressaltou que sem
uma mudança de rumo (programa de Justiça Fiscal), a prefeitura continuará
oferecendo serviços insuficientes para a população. “Temos apenas 3% do nosso
orçamento para investimentos na cidade. É muito pouco para Ponta Grossa de
2022. Não dá mais para amarrar a Prefeitura nos anos 90 e cobrar serviços
eficientes”.
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UNIÃO
Outro ponto abordado pela prefeita
foi a necessidade de se firmar um ‘pacto pelo fortalecimento da cidade’. “Ponta
Grossa não pode ter ‘donos’. Ponta Grossa é uma só. Não pode ter áreas
esquecidas, ignoradas ou abandonadas. Todos somos Ponta Grossa. Estamos numa
cidade em pleno desenvolvimento, com centenas de milhares de vidas,
prosperidade, riqueza, e ainda muitos bolsões de pobreza e muita necessidade.
Ponta Grossa não para de crescer. Por isso precisa amadurecer e se inspirar em
cidades prósperas, onde adversários somam esforços em favor de projetos
estruturantes. Onde as disputas e o calor da campanha eleitoral terminam com a
proclamação dos vitoriosos. Para nós, a campanha já acabou faz tempo. Agora
estamos no tempo do trabalho: a cidade escolheu e estamos cumprindo nosso
papel. Ponta Grossa é de todos. E a responsabilidade é de todos”, finalizou.